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Audiência ouve acusado de matar a namorada em bar

Anderson Barboza de Paula foi ouvido durante audiência de instrução e julgamento ocorrida na tarde de segunda-feira (16) no Fórum de Ponta Grossa. Ele é acusado de assassinar a namorada Juliana Silveira Nunes, 34 anos, em julho deste ano. O réu chegou ao Fórum escoltado por policiais por volta das 15h30. Na ocasião também foram ouvidas cinco testemunhas de defesa e outras quatro de acusação.

De acordo com o advogado da família e assistente de acusação, Ângelo Pilati Júnior, o processo será encaminhado à Promotoria do Júri e para a assistência de acusação para que sejam apresentadas as alegações. “Neste mesmo período, os advogados de defesa também deverão apresentar as suas alegações finais. Em seguida, o juiz deverá determinar se o réu irá ou não a júri popular”, destacou.

 

Fábio Matavelli
Anderson chegou ao Fórum escoltado por policiais

 

Uma das testemunhas de acusação ouvidas foi a mãe de Juliana, Célia Gomes da Silveira. Emocionada, a mãe disse que espera que a justiça seja feita. “Como mãe eu espero a Justiça de Deus e o ‘homem’ pela forma como ele matou ela. Cada dia é uma dor maior pra nós, mas vamos entregar nas mãos de Deus”, lamentou.

Um dos advogados de defesa de Anderson, Marcos José de Lima, alegou que durante o depoimento, o réu confirmou aquilo que já havia dito para a mídia sobre a morte de Juliana. “Ele foi o último a ser interrogado e confirmou aquilo que já havia comentado nas outras vezes. O próximo passo agora será apresentar as alegações finais”, disse.

Crime

Juliana foi encontrada morta e com sinais de espancamento na cabeça, causados por um taco de baseball, dentro de um bar no bairro da Nova Rússia, no dia 27 de julho. O corpo estava caído no chão, ao lado da mesa de sinuca, e coberto. Próximo da vítima estavam três bilhetes escritos pelo companheiro Anderson justificando os motivos que o levaram a matar  a namorada. O autor do crime foi preso no mesmo dia enquanto tentava entrar no Paraguai. Ele confessou o assassinato e alegou que o motivou por ciúmes. O réu segue preso em Ponta Grossa.

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