em

E agora, José?

Com a aprovação do processo de impeachment na Câmara e ida ao Senado, como fica o dólar, a bolsa e os juros?

A resposta é, apesar de frustrante, bastante simples: nada de novo…

A aprovação na Câmara era esperada, apesar do discurso governista falando que havia mais de 200 deputados contra o impeachment. Com isso, a tendência maior passa a ser a ‘realização de lucros’, ou seja: quem apostou na queda do dólar e comprou ações nos últimos meses esperando a queda de Dilma, agora põe no bolso os frutos da expectativa consolidada.

O mercado é assim mesmo… trabalha na expectativa, descansa no fato. Quem não lembra de 2002, quando após a vitória de Lula, o dólar foi a R$ 4? Era o temor pelo discurso socialista do PT. Então, Lula fez uma carta ao povo brasileiro falando, em outras palavras, que aquilo tudo era só discurso populista e a economia continuaria nos trilhos. Deu certo. Dilma fez o contrário em 2014, 15 e tem feito em 16… e ainda sem o apoio que tinha Lula.

A bolsa deve cair um pouco nos próximos dias, faz parte do processo. Mas não se enganem, isso não significa que estará caindo devido à queda de Dilma, muito pelo contrário, é a abertura de oportunidade para quem não aproveitou a primeira alta, pegar a segunda. O mercado é adaptável e com o plano de Michel Temer se consolidando, vagarosamente, surgem bons nomes para os ministérios.

Os juros futuros continuam caindo drasticamente. Como os juros trabalham em prazos mais longos, corroboram com o viés de retomada econômica para 2017 em diante. O choque de credibilidade está acontecendo… seu primeiro pulso ocorreu, carregando a bolsa de fracos 38 mil pontos para mais de 52 mil e derrubando o dólar. Virá o segundo em breve, e se tudo correr acima do esperado, até um terceiro. Não será na mesma proporção do primeiro, mas a tendência de alta das ações acompanhará a tendência de queda dos juros e a crise de confiança passará. Continuando tudo nesse ritmo, acreditamos que o investimento em ações deva ser o melhor investimento de 2016 após amargos anos de governo Dilma.

Os petistas reclamam que estão tirando alguém que supostamente roubou para dar espaço a quem comprovadamente roubou e que Dilma passou a mão em menor escala que seus antecessores. Bem, essa é outra questão. Seguindo a leitura do jornal, acredito que encontrarão opiniões de quem entende de política. Em minha humilde opinião, corrupção não se compara, corrupção se pune. E Eduardo Cunha está com os dias contados, assim como Dilma, Lula e demais saqueadores da nação.

Um brinde à Lava-Jato e ao futuro do Brasil!

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.