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Theodoro Rosas

 

Um nome de rua lembra mais um personagem comum na nossa história: os coronéis, gente rica e influente que formava a elite de Ponta Grossa no início dos anos 1900. Theodoro Rosas era um deles. Foi tropeiro e tornou-se pecuarista e agricultor. Sua história tem muito em comum com as de outros personagens lembrados nesta série. Mas ele estava fora de alguns padrões da época. Alem do curso primário em São Paulo, estudou música e era um exímio pianista. Foi educado na Europa, tendo passado um bom tempo morando na França. Gostava de ler e tinha uma grande coleção de livros. Theodoro Rosas nunca se casou. Morava na esquina da Rua XV de Novembro com Rua Eng. Schamber, onde gostava de reunir os amigos para ouvir música. Por insistência dos amigos, entrou para a política e em 1912 foi eleito prefeito de Ponta Grossa. Mandou buscar na Europa o material para instalação da primeira rede de água e esgotos. O projeto foi elaborado pelos engenheiros Alvaro Souza Martins e Jacob Schamber. Em 1914 foi inaugurada a caixa d’água. Finalmente Ponta Grossa, já com cerca de 15 mil habitantes, teria água encanada. Também no seu governo foi melhorado o fornecimento de energia elétrica na cidade, com a substituição de usinas tocadas a lenha e carvão por unidades hidrelétricas. Um fato importante marcou o ano de 1912. Depois de 5 anos de construção, era inaugurada a Santa Casa de Misericórdia, iniciativa da Associação das Damas de Caridade, um grupo de senhoras da sociedade de Ponta Grossa. O terreno foi doado pela prefeitura. Os recursos para a construção vieram de doações particulares, da venda de bordados, leilões e quermesses. O Cel. Theodoro Rosas governou Ponta Grossa até 1916.


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