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5 DSTs que trazem riscos para a gestação

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que, anualmente, surgem aproximadamente 40 mil novos casos de DSTs entre os brasileiros por conta da ausência do preservativo nas relações íntimas. As doenças sexualmente transmissíveis como hepatites virais, sífilis e HIV, por exemplo, afetam desde os mais jovens até a parcela mais idosa da população.

Outro dado alarmante, desta vez levantado em uma pesquisa realizada pelo Departamento de Ginecologia da Escola de Medicina da Unifesp, confirma que aproximadamente 73% dos entrevistados para o estudo admitem ter deixado de lado todos os métodos contraceptivos ou de proteção em relações sexuais. A pesquisa também apontou que 72% dos brasileiros concordam que é do casal a responsabilidade pela contracepção e prevenção de DSTs, mas apenas 31% dos homens afirmam fazer a prevenção.

As doenças sexualmente transmissíveis – DSTs – podem afetar de forma séria uma parte específica da população: as gestantes. 30% das gestações no Brasil acontecem sem planejamento, e, em muitos casos, também pela ausência do uso de métodos de proteção. Conheça algumas destas doenças e quais riscos podem oferecer para a mulher grávida.

Sífilis

A bactéria causadora da sífilis pode atravessar a placenta e contaminar o bebê. Esta contaminação pode deixar graves sequelas no feto, que pode até mesmo correr risco de morte. Sua incidência em gestantes tem aumentado na última década, preocupando médicos.

HIV

Quanto mais cedo o HIV for detectado na gestante, menores são as consequências para o bebê, que pode nascer com o vírus se não houver tratamento correto. Os medicamentos mais modernos para a doença oferecem menos efeitos colaterais, o que permite que mães soropositivas tenham bebês completamente saudáveis. Para isso, o teste deve ser realizado logo que a gravidez for constatada, e o acompanhamento médico precisa ser iniciado o quanto antes.

Gonorreia

Apesar da transmissão para o bebê que ainda está no útero ser bastante rara, a bactéria da gonorreia pode causar conjuntivite e até mesmo cegueira no recém-nascido no momento do parto.

Herpes tipo 2

As feridas genitais resultantes da contaminação pelo vírus tipo 2 da herpes podem oferecer sérios riscos para o bebê no momento do parto, apesar da contaminação com o feto ainda no útero ser rara. Caso as lesões estejam presentes no momento do parto, mesmo com o tratamento, o médico pode optar pela cesárea para poupar o bebê.

Clamídia

Silenciosa mas bastante comum, a clamídia pode causar infertilidade na mulher. Durante a gravidez, a bactéria causadora da doença pode provocar o parto prematuro e também ser transmitida ao bebê no momento do nascimento, causando complicações como pneumonia e conjuntivite.

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