As mulheres vítimas de agressões foram ameaçadas por algum tipo de arma pelos agressores. Na última semana, uma estudante, de 22 anos, acadêmica de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), foi morta a facadas pelo ex-namorado no apartamento onde morava com o irmão, de 19 anos, que também foi ferido e conseguiu sobreviver.
O suspeito do crime, de 22 anos, está preso e, de acordo com a Polícia Civil, vinha de um histórico de ameaças contra a vítima desde o término do relacionamento. O caso chocou Ponta Grossa e mostrou que várias mulheres também são ameaçadas de forma constante.
Um levantamento realizado pelo Jornal Diário dos Campos, com base nos boletins de ocorrência disponibilizados pela Polícia Militar no mês de março, mostrou que na maioria das denúncias registradas em Ponta Grossa no mês passado, as vítimas disseram que foram ameaçadas com facas; pedaços de madeira; fio de luz (para asfixiar); punhal; arma de fogo e facão.
Segundo o levantamento, os tipos de agressões relatados à polícia foram verbais acompanhadas de murros; tapas; socos; ameaças e coronhadas com revólver. Os casos registrados em Ponta Grossa pela PM mostraram ainda que as vítimas eram esposas; mães dos agressores; filhas e sobrinhas. Já os agressores presos em flagrante nas ocorrências tinham idades entre 20 e 60 anos.