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Ansiedade afeta mais de 18 milhões de brasileiros

A ansiedade, uma doença que até pouco tempo, segundo especialistas, não era tratado, começou a afetar ainda mais as pessoas. Hoje são 18,6 milhões de brasileiros que tem a doença.  "A ansiedade é uma emoção normal e completamente inerente ao ser humano, ou seja, todos nós nos sentimos ansiosos diante de uma situação em que possamos estar em perigo ou em euforia, porém,  quando ela passa a ser patológica, isso atrapalha o cotidiano da pessoa. Nesse contexto, deixamos de pensar em ansiedade como uma emoção comum e passamos a pensar em transtorno de ansiedade generalizada", explica a psicóloga Lindsay Ribeiro.

De acordo com Lindsay, quando a ansiedade se torna excessiva e passa a causar uma exaustão na pessoa, então é necessário se atentar para um possível quadro de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Os sintomas são simples, por isso nem sempre são descobertos com facilidade.

Amanda Alcântara, publicitária, desenvolveu há quatro anos o quadro, mas só conseguiu melhorar o estilo de vida quando procurou por ajuda: "A gente passa o tempo todo preocupado, então no começo eu acreditava que não era um problema, até começar a não querer sair de casa com preocupações anormais, não conseguia me concentrar em nenhum momento do dia, chegava a ter vômito de tanta preocupação com as coisas dentro de casa e no trabalho. Quando procurei pela psicóloga e fui diagnosticada é que eu me dei conta de que precisava mudar esse quadro".

Quando não há o tratamento correto da ansiedade generalizada, ela pode evoluir para um quadro depressivo, como foi o caso de Amanda. "Na ansiedade generalizada a pessoa se preocupa muito com o que está para acontecer, está em constante alerta, nunca pensa no presente, está sempre vivendo o futuro" diz a psicóloga.

Para manter a ansiedade controlada, Lindsay indica acompanhamento psicológico.
"A terapia ajuda a pessoa a reconhecer as situações e sentimentos que geram a ansiedade e auxilia na redefinição dessas situações". Também aprova técnicas de respiração, meditação e e distração que podem ser utilizadas e apresentam bons resultados. "Se com o tratamento psicológico não consegue melhorar, aí seria endicado o tratamento psiquiatrico, com medicamentos chamados de antidepressivos", finaliza.

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