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Aplicativo pode agilizar coleta seletiva em Ponta Grossa

O município de Ponta Grossa vem realizando diversas ações no esforço por ampliar a coleta seletiva, reduzindo o volume de resíduos e colocando em prática a sustentabilidade que a educação ambiental pode proporcionar. Isso parte do poder público, mas também de toda a população. Inclui quem gera e quem recolhe lixo reciclável, e passa por iniciativas criativas e tecnologia. Nesse sentido, um aplicativo que pode ser instalado em smartphones promete alavancar o recolhimento adequado desses materiais. O Cataki ainda é pouco conhecido, mas muito útil se colocado em prática.

O sistema é parecido com o de aplicativos de transporte de passageiros. Uma vez feito o cadastro, o usuário tem acesso ao mapa de onde estiver, e a localização do catador de recicláveis mais próximo. É possível selecionar o catador pela proximidade geográfica ou pelo tipo de lixo a ser recolhido. Pelo sistema ele também pode ser contatado pelo celular, de tal maneira que fica acertado como, quando e onde recolher os recicláveis.

A proposta é especialmente válidade para lojas e escritórios que, periodicamente, geram grande quantidade de caixas e papéis, principalmente em áreas onde a coleta ocorre como menos frequência. O app serviria para evitar que materiais reaproveitáveis acabassem indo para o aterro, por uma dificuldade no recolhimento adequado. O aplicativo Cataki pode ser baixado em aparelho com sistema Android e iOS.

 

Desconhecimento

O problema é que o aplicativo é pouquíssimo conhecido. Atualmente, apenas quatro dos catadores estão cadastrados. A iniciativa partiu da prefeitura, que inseriu no sistema um representante de cada associação de catadores. Rosana Aparecida do Prado dos Santos está no cadastro, mas confessa que até agora não recebeu nenhuma solicitação de recolhimento de recicláveis. “Eu trabalho mais na associação, acho que foi a secretaria de Meio Ambiente que me cadastrou”, disse, demonstrando desconhecimento sobre o funcionamento exato do app. Na verdade, dos quatro cadastrados, além de Rosana, apenas mais um profissional atendeu ao chamado pelo número cadastrado.

 

Estímulo

A assessoria de impensa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que o cadastro dos quatro foi feito como forma de estimular os demais catadores – atualmente são cerca de 100 – das associações a também se incluírem no aplicativo. Mas a prefeitura entende que o app é útil principalmente para os profissionais independentes, que teriam uma forma de ampliar suas coletas. Os dados mais atuais do município apontam que são recolhidas cerca de 240 toneladas de recicláveis por mês. Boa parte desses materiais são recolhidos nas residências, com atendimento em 80% da cidade, além dos itens recolhidos pelos PEVs e pelo programa Feira Verde, que troca recicláveis por alimentos.

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