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Área da região está apta a receber aterro 

Em breve, mais uma área da região deverá contar com um aterro sanitário. Isso porque em março de 2018 a empresa Zero Resíduos, de Ponta Grossa, obteve, junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), emissão de licença prévia para aterro sanitário, unidade de triagem de resíduos recicláveis e unidade de compostagem em Teixeira Soares, próximo à divisa com Ponta Grossa, na Estrada Antonio Kalinoski. A validade da licença concedida é março de 2020. De acordo com a Zero Resíduos, o empreendimento encontra-se em processo de licenciamento desde 2012. A partir de agora, a empresa deve viabilizar as licenças de instalação e de operação. 
O secretário de Meio Ambiente de Ponta Grossa, Paulo Barros, aponta que a região é bastante carente deste tipo de empreendimento. Por isso, na opinião dele, quanto maior o número de aterros licenciados e aptos para receber os resíduos, melhor. "Não apenas para beneficiar Ponta Grossa, mas outros municípios da região que também enfrentam dificuldades semelhantes com destinação dos resíduos sólidos. Quanto mais empreendimentos tivermos, aumenta a concorrência e as possibilidades", frisa. Atualmente, um processo licitatório que vai definir a empresa será responsável pela destinação dos resíduos sólidos de Ponta Grossa está suspenso. A Prefeitura tem o compromisso de encerrar as atividades do Aterro Botuquara, conforme prazo acordado com o Ministério Público, em dezembro de 2018. 

Questionamentos
Recentemente, o deputado estadual Péricles de Mello (PT), procurado por alguns ambientalistas, encaminhou requerimento ao IAP, à Procuradoria Ambiental e às Promotorias de Justiça dos municípios de Teixeira Soares e Ponta Grossa solicitando informações sobre o empreendimento e aguarda resposta. 
Ele questiona se o Ministério Público acompanha o processo administrativo que tramita perante o IAP; se está acompanhando os riscos de contaminação da bacia hidrográfica da região ou do lenço freático e se os problemas levantados nas audiências públicas foram considerados pelo MP. O deputado ainda questiona se o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Prefeitura e MP sobre a destinação dos resíduos sólidos vem sendo cumprido por Ponta Grossa. 
Outro requerimento encaminhado por Péricles, e assinado também pelo deputado Rasca Rodrigues (Pode), destina-se ao IAP. Neste caso, Péricles ressalta que o empreendimento está a pouca distância do Aeroporto de Ponta Grossa, o que pode gerar riscos de acidentes aéreos, devido ao potencial de atração de aves que costumam circular os aterros. 
No entanto, segundo o IAP, o Ministério da Defesa – Comando da Aeronáutica – Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego emitiu ofícios, em novembro de 2017, de que é favorável à implantação do empreendimento quanto ao risco de fauna. Além disso, o IAP ressalta que as manifestações realizadas em audiência pública foram consideradas na análise do licenciamento ambiental prévio e, caso sejam identificadas alterações no nível do lençol freático, o órgão adotará as medidas necessárias de controle e ação. 

Licenciamento
A Zero Resíduos reforça que todas as exigências legais e ambientais estão sendo atendidas dentro do processo de licenciamento. De acordo com a empresa, a licença prévia contemplou uma Central de Tratamento e Valorização de Resíduos, cujo objetivo principal é a de ofertar serviços e tecnologias com vistas à transformação dos resíduos em produtos que possam ser reutilizados em diversos processos produtivos. Informações de cunho comercial, segundo a empresa, serão disponibilizadas ao público após a conclusão do processo de licenciamento. 

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