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Arns explica voto contrário às orientações do partido

O plenário do Senado concluiu na tarde de quarta-feira (2) a votação em primeiro turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera as regras da Previdência no país. Uma das coisas que chamou a atenção no primeiro turno de votação do texto-base da reforma é que três senadores contrariam orientações dos líderes ou dos blocos partidários na votação, entre eles o representantes do Paraná, senador Flavio Arns (Rede). 
Embora a orientação partidária da Rede Sustentabilidade fosse pela votação contrária ao texto, Arns votou favoravelmente à reforma. "Sempre me manifestei favoravelmente à reforma, pois a considero importante, necessária e inadiável. Mas também sempre defendi um texto que fosse o mais justo possível com quem depende da aposentadoria para sobreviver. Ainda que tenham restado pontos com os quais não concordo, o texto aprovado em primeiro turno no Senado está, na minha opinião, mais adequado do que a versão que saiu da Câmara porque corrigiu essas distorções", explica Arns ao Diário dos Campos
 Para ele, o Senado teve um papel importante na correção de pontos que considerava injustos na proposta da reforma da Previdência aprovada pela Câmara dos Deputados. "Muito em função da sensibilidade do relator Tasso Jereissati que, durante a tramitação da proposta na Casa, soube ouvir, dialogar e incorporar mudanças em seu relatório que não prejudicassem a aprovação da reforma e que, ao mesmo tempo, evitassem que injustiças fossem cometidas contra as pessoas mais vulneráveis", afirma, ressaltando a retirada das mudanças relacionadas ao Benefício da Prestação Continuada (BPC), que, conforme Arns, é um benefício de caráter assistencial e não deveria, em momento algum, ter constado na reforma que trata da Previdência Social, além de mudanças em relação ao abono salarial, que é custeado com recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) e não tem vinculação com a Previdência. 

Posicionamento 
Em ocasiões anteriores, Flávio Arns e o os outros dois senadores do Paraná, Oriovisto Guimarães e Alvaro Dias, ambos do Podemos, haviam se posicionado favoráveis à reforma. Dias também votou pela aprovação do texto-base; Oriovisto, por sua vez, que já se posicionou a favor da proposta, votando favorável ao texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado – não participou da votação. Sua assessoria de imprensa informou que o senador precisou se ausentar para resolver questões pessoais e que estará presente no segundo turno da votação. 
 

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