em

Arrecadação regional tem alta superior à nacional e soma R$ 3,48 bi

A Receita Federal divulgou, nesta terça-feira (22), a arrecadação de tributos fazendários e previdenciários referente a setembro. Durante o referido mês, a delegacia de Ponta Grossa, que engloba 62 municípios, somou R$ 385,3 milhões, valor 3,43% maior nominalmente do que o registrado no nono mês de 2018 – descontando-se a inflação do período (IPCA de 2,89%), o aumento real foi de 0,5%.

Quando calculado o acumulado do ano, o resultado é bem melhor: de janeiro a setembro de 2019 os Campos Gerais e cidades ao redor arrecadaram R$ 3,48 bilhões, ante R$ 3,18 bilhões nos mesmos nove meses do ano passado. A variação nominal chega a 9,2%, índice maior do que o brasileiro (5,8%) e o registrado na 9ª região fiscal, compreendida pelos estados do Paraná e Santa Catarina (7,9%).

As informações foram repassadas pelo delegado regional da Receita Federal, Demetrius de Moura Soares, que também destaca que no estado a delegacia ficou atrás apenas de Cascavel (12,5%) – que, porém, teve uma mudança estrutural neste ano. “Até o ano passado a Receita contava com a delegacia de Foz do Iguaçu, que neste ano foi transformada em alfândega e, portanto, teve sua arrecadação incorporada à delegacia de Cascavel. Considerando esse aumento de municípios na regional de lá é natural que eles registrem alta nos valores, então só poderemos ter uma noção real sobre como estamos perante a eles no próximo ano”, explica Soares.

Com o aumento nominal de 12,5%, a delegacia da Receita Federal (DRF) de Cascavel ficou em primeiro lugar no ranking das altas, seguidas da DRF Ponta Grossa (9,2%), com R$ 3,5 bilhões, Londrina (5%, R$ 4,4 bihões) e Curitiba (3%, R$ 24 bilhões). Maringá teve um crescimento de apenas 1,66% sem descontar a inflação (somando R$ 4,9 bilhões) e outros municípios da 9ª região fiscal, como Joinville e Lages, também se destacaram, com 11% a mais chegando a R$ 6,8 bilhões no caso da primeira e +10%, totalizando R$ 768 milhões no caso da segunda.

A arrecadação fazendária é responsável tanto pela maior alta quanto pelo maior valor no acumulado do ano: com mais de R$ 1,81 bilhão no ano, registra +10% no comparativo a 2018. Já as contribuições previdenciárias totalizam R$ 1,67 bilhão, 8,5% a mais do que no ano passado.

 

Arrecadação brasileira é a maior para setembro em 5 anos

Em todo o país a arrecadação das receitas federais somou R$ 113,933 bilhões em setembro de 2019, resultado praticamente estável em relação ao mesmo mês do ano passado, com crescimento real de 0,06% (descontada a inflação) – mas, apesar da leve expansão, é o melhor resultado para o mês desde 2014, quando chegou a R$ 118,829 bilhões.

Nos nove meses do ano, a arrecadação chegou R$ 1,129 trilhão, com aumento real de 2,15%. O valor corrigido pela inflação chegou a R$ 1,136 trilhão, o maior volume arrecadado no período também desde 2014, quando chegou a R$ 1,149 trilhão, em valores corrigidos pela inflação.

 

Alta na arrecadação regional

 

+19,4%: IPI

+14%: PIS

+13,%6: Cofins

+11,8%: Imposto de renda

+10%: Arrecadação fazendária

+8,5%: Contribuições previdenciárias

+6,6%: CSLL

*As variações consideram a diferença de janeiro a setembro de 2018 e 2019 e foram repassadas pela DRF Ponta Grossa

 


Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi o tributo que teve a maior alta nesse ano (Foto: Divulgação)

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.