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Biblioteca pública de PG amplia acervo em 37%

O acervo da Biblioteca Pública Municipal Prof. Bruno Enei, em Ponta Grossa, ultrapassou no último ano a marca de 84 mil livros em seu acervo. São cerca de 22,8 mil livros a mais que o registrado em 2013, revelando um aumento de 37% no número de volumes disponíveis para consulta e leitura nos últimos seis anos.

Os números fazem parte de um levantamento realizado pela Fundação Municipal de Cultura, a pedido do DC, e revelam o esforço do município por manter o aumento constante no acervo, compensando a perda histórica de milhares de livros contaminados por fungos em 2013. Naquela ocasião, sem espaço adequado para armazenamento, 20 mil volumes – dos 35 mil disponíveis – precisaram ser descartados.

A biblioteca se mudou para o novo prédio de Olarias com apenas 15 mil livros. Segundo a Fundação, muitos exemplares foram doados, principalmente em parceria com a Flicampos da época, o que fez com que, em dezembro de 2013, já houvesse mais de 61 mil livros nas estantes.

Para o presidente da fundação, Fernando Durante, ultrapassar os 84 mil livros é uma conquista. “Um dos grandes esforços é renovar sempre o acervo de acordo com o que os leitores demonstram ter mais interesse, ou até mesmo pedem”, diz, lembrando que a biblioteca obteve o primeiro lugar nacional no programa Conecta Biblioteca, em 2019.

 

Preferências

De acordo com assessoria de imprensa da prefeitura, em 2019 foram emprestados 4.053 livros, sendo que as cinco modalidades/gêneros mais emprestados foram literatura infantojuvenil (1.153), ficção brasileira (720), ficção americana (427), ficção inglesa (264) e poesia brasileira (122). Isso indica que o perfil do leitor da biblioteca pública é composto em sua maioria por jovens, sendo a preferência geral por literatura, gênero mais numeroso na biblioteca.

 

BOX – Tendências de descentralização

No comparativo com outros municípios, excetuando-se Curitiba, Londrina aparece com maior acervo, em torno de 120 mil volumes. São sete bibliotecas municipais, duas delas para públicos específicos (infantil e artes). Em seguida, Maringá disponibiliza cerca de 100 mil livros, em cinco bibliotecas municipais. A descentralização do acervo tem se mostrado uma tendência no Paraná. Cascavel possui a biblioteca central e uma extensão no bairro Cascavel Velho, além de um ônibus-biblioteca itinerante. São José dos Pinhais possui quatro bibliotecas, um delas dentro do terminal central. As informações foram fornecidas pelas prefeituras.

Fernando Durante acredita que em Ponta Grossa, também exista uma descentralização. Isso ocorreria por meio do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) da vila Coronel Cláudio, e por meio de parcerias. “A Fundação também é parceira oficial do Instituto Pegaí Leitura Grátis, que leva estantes de livros a vários locais da cidade, inclusive ajudamos no trâmite para instalação de uma dessas estantes recentemente no terminal de Oficinas”, diz.

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