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Câmara de Arapoti decide se vereador Giovanni Modesto perderá mandato

Está marcada para quinta-feira (25), às 14 horas, a sessão de julgamento que definirá se o vereador de Arapoti, Giovanni Aparecido Carneiro, o  Giovanni Modesto (PP), terá o mandato cassado. Por três votos a zero, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar votou pela aceitação do relatório do vereador Ricardo Rodrigues Pedroso (PPS), que recomenda a cassação de Giovanni por quebra de decoro parlamentar. A reunião de leitura e votação do parecer final aconteceu na noite desta segunda-feira (22).
O relatório de 21 páginas relembrou todo o processo, avaliou documentos e fez um resumo das oitivas com testemunhas realizadas ao longo de pouco mais de 180 dias. Com a concordância do presidente Nei Ferreira (PSC) e do membro Victor Brondani (PDT), o parecer final concluiu "pela procedência da representação e condenação com a perda do mandato".
Para a sessão de julgamento foram convocados os suplentes Silvio Lopes (PP) e Douglas Guerreiro Bueno (PTB). Silvio é suplente de Giovanni e Douglas é suplente do vereador Marineo João Mendes Ferreira, que, por sua vez, é cunhado de Giovanni e não poderá votar na sessão. 

Caso 
A denúncia representada por uma cidadã contra o vereador Giovanni, baseada na ação do Ministério Público, foi acolhida pelo Plenário da Câmara em sessão ordinária no dia 25 de abril. Após ser acolhido, o presidente da Casa na época, Lelo Ulrich (PSD), encaminhou o documento ao Conselho de Ética. A denúncia acusa o vereador Giovanni por estelionato qualificado, onde supostamente teria recebido a quantia de R$ 4,8 mil em troca da promessa de aumentar o valor da aposentadoria de uma idosa, pago pelo INSS. As acusações são negadas pelo parlamentar. 
Além disso, conforme denúncia da Promotoria de Justiça de Arapoti, o vereador também teria oferecido vantagem de R$ 12 mil para uma testemunha mentir no depoimento perante o Conselho de Ética da Câmara. Assim, diante do Conselho de Ética da Câmara, a testemunha mudou a versão anteriormente apresentada perante o Ministério Público, porém, como acabou não recebendo a vantagem prometida pelo investigado, delatou o fato ao Ministério Público, que ofereceu denúncia  contra o vereador pela prática de falso testemunho. 
 

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