A revisão da tabela do frete será discutida ainda no mês de janeiro entre o governo federal, representantes dos caminhoneiros e empresários. Desde o dia 12 de dezembro a tabela voltou a valer após decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A fixação de um preço mínimo do frete foi uma das reivindicações dos caminhoneiros durante a greve no mês de maio de 2018. A resolução editada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê multas a partir de R$ 550 até R$ 10,5 mil pelo descumprimento da tabela.
O representante dos caminhoneiros autônomos dos Campos Gerais, Adriano Martins, explica que os profissionais defendem a permanência da tabela do frete para manter a qualidade do trabalho. “Nós entendemos que haverá uma revisão de valores dessa tabela, mas ela deve ser cumprida por ambas as partes, por quem contrata e por quem é contratado”, ressalta. Martins revela que os caminhoneiros estão otimistas com o novo governo e acreditam que as demandas dos profissionais serão atendidas com mais facilidade.
“Todo caminhoneiro quer trabalhar, mas quer ter uma estrutura mínima para isso. Já iniciamos as conversas com o novo presidente e se conseguirmos negociar nossas reivindicações de maneira justa, não iremos cogitar uma nova greve por muito tempo”, esclarece Martins.