Eleito ao primeiro mandato como vereador em 2016, com quase seis mil votos, Felipe Passos (PSDB) parte para o desafio de disputar uma cadeira na Câmara Federal.
Dando sequência a série de entrevistas com os candidatos ponta-grossenses que vão disputar o pleito em outubro, Passos afirma ao Diário dos Campos que a motivação para concorrer foi o desejo de fazer mais pelo povo, especialmente os que mais sofrem com a situação da política atual.
Caso eleito, Passos quer defender o condicionamento do Bolsa Família a um curso profissionalizante que, ao final, insira o beneficiário no mercado de trabalho. O vereador, que tem o objetivo de tornar-se o primeiro deputado federal cadeirante da história do Estado afirma que quer lutar por políticas que fortaleçam a geração de empregos para pessoas com deficiência.
Ele posiciona-se ainda contra a reforma da previdência. "Antes, é preciso discutir a reforma política e tributária e promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do sistema público", destaca. "Precisamos lutar por um novo pacto federativo, onde o dinheiro fique nos municípios e estados e não na União, que atuará como gestora e não executora de programas", adianta.
Além disso, Passos destaca que quer lutar pelo fim de privilégios dos políticos e, para isso, deve assumir alguns compromissos em cartório. "Renunciarei ao auxílio moradia, a plano de saúde e odontológico da Câmara; não vou utilizar carro oficial ou celular, nem dinheiro público para envio de cartas", promete, acrescentando que também deve doar o salário extra no início e fim do mandato para instituições de caridade.
Para conquistar o voto do eleitor, ele quer divulgar o trabalho na Câmara Municipal, como a proposta de regulamentação das faltas dos vereadores e o voto contra o aumento do salário dos vereadores, a criação da lei da rota da acessibilidade, da semana de combate à corrupção e a lei que institui o cardápio em braille.
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