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Cartórios buscam investimentos em tecnologia

“Em breve, os usuários dos cartórios registros de imóveis do Paraná não vão mais precisar ir a um cartório solicitar certidões físicas, acompanhar o andamento de sua documentação, além de não terem mais de encaminhar esse tipo de documento pelo serviço postal”. Essa é a proposta da Associação dos Registradores de Imóvel do Paraná (Aripar), que aprovou o início de um investimento em tecnologia para o setor, que, em desenvolvimento conjunto com outros Estados, deve criar ferramentas tecnológicas aplicadas ao serviço registral.

A intenção é possibilitar que esses serviços possam ser realizados de forma remota, para fornecer mais agilidade e redução de custos para os processos imobiliários. Segundo a Associação, essas medidas vão permitir a modernização dos módulos atuais da Central de Serviços Eletrônicos, a adequação às necessidades locais e a aproximação dos serviços ao usuário. A maximização dos meios eletrônicos também deve auxiliar na redução de despesas acessórias, como serviços postais, despachantes, entre outros, não só pela certidão eletrônica, mas também pela possibilidade do protocolo de documentos digitais.

Para o presidente da Aripar, Gabriel F. do Amaral, os investimentos realizados pela Associação serão fundamentais para o avanço da atividade. “Nosso trabalho está relacionado à segurança jurídica. A sociedade requer modernidade, requer a facilidade de resolver problemas com celeridade, e nós precisamos investir tempo e recursos para não só atender as demandas presentes. É preciso, como fazem as empresas de sucesso, que já tenhamos em desenvolvimento os serviços e ferramentas que serão disponibilizados para atender as demandas do futuro”, aponta Amaral.

Para o diretor de tecnologia da Associação dos Registradores de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro (ARIRJ), Sérgio Ávila Doria Martins, o trabalho em conjunto é fundamental para potencializar o alcance das ferramentas.“Gostaríamos de já ter em o Operador Nacional do Registro (ONR) em atividade. Enquanto isso não acontece, vamos unir nossos esforços com os colegas de outros Estados para a modernização do Registro de Imóveis brasileiro”, avalia Martins. 

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