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Cerca de 500 famílias ainda vivem em áreas de risco em PG

Um dos maiores problemas ainda enfrentados pela Defesa Civil de Ponta Grossa são as famílias que vivem em áreas de risco. O fator é ainda mais preocupante quando se trata das fortes chuvas que atingem o município desde o final do ano passado e que aumentam os riscos de deslizamentos de barrancos e causam alagamentos.

Atualmente, cerca de 500 famílias estão cadastradas junto à Prefeitura de Ponta Grossa e aguardam para serem retiradas de áreas impróprias para morar. No município, de acordo com dados da Defesa Civil, as regiões onde mais existem áreas de risco são a Vila Palmeirinha, Vila Margarida, Vila Cipa, Vila Leila Maria e bairro da Ronda.

Em entrevista ao Jornal Diário dos Campos, há cerca de uma semana, o presidente da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), Dino Schrutt, comentou que o órgão já elaborou um mapa com banco de dados de áreas de risco do município.

“O mapa servirá para reduzir os pontos de favelização da cidade, que já diminuíram bastante. Em 2009, Ponta Grossa estava entre as 10 cidades do Sul do País com maior número de pontos de favela. Hoje não estamos nem entre as 100 do Estado”, disse.

O coordenador da Defesa Civil, Edson Witek, que continuará no cargo nos próximos quatro anos, também ressalta o trabalho desenvolvido para atender as famílias. Confira na entrevista abaixo.

Como a Defesa Civil vem atuando para atender as famílias que vivem em áreas de risco?

O trabalho da Defesa Civil não é trabalhar somente quando chove. As equipes vão a campo e fazem as vistorias em moradias próximas de córregos para verificar se estas casas estão correndo riscos. É um serviço de monitoramento o ano inteiro. As áreas de risco são hoje o nosso maior problema. Vamos atuando neste sentido até que consigamos retirá-las destes locais. É um processo moroso mas, acredito que entre 2017 e 2018, nós conseguiremos regularizar a situação.

Qual a meta do órgão para os próximos anos?

A meta é continuar vistoriando estas áreas de risco e informando as outras secretarias sobre os principais problemas de desmoronamentos que poderão atingir casas localizadas próximas de arroios até que todas as famílias sejam retiradas destes locais.

Como você analisa o trabalho realizado pela Defesa Civil até agora?

Assumi a Defesa Civil em 2014 e a meta era reestruturar o órgão, algo que consigamos concretizar. Nestes dois anos que estamos à frente da coordenação fizemos um bom trabalho com parcerias a outros órgãos, principalmente, em casos onde tivemos vários eventos climáticos que prejudicaram a população e que conseguimos contornar.

Contato

Quem precisar acionar a Defesa Civil poderá entrar em contato pelos telefones (042) 9 9144-5724, que funciona 24 horas por dia e pelo 0800 643 2626, monitoramento da Guarda Municipal.

Rodrigo Covolan

Famílias correm riscos de serem atingidas por deslizamentos e alagamentos ocasionados pelas chuvas

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