Começou na manhã de quinta-feira (22) o julgamento de Mauro Janene, acusado de jogar a professora Maria Estela Pacheco do 12° andar de um prédio, há quase 18 anos, no município de Londrina. O júri ocorre no Fórum de Ponta Grossa e contou com a presença de familiares da professora.
"Após muitos anos de espera, a expectativa é muito grande, estamos muito confiantes e acreditando na Justiça de Ponta Grossa que está determinada em realizar esse julgamento. Sou muito grata a todos que estão me dando forças neste momento. Finalmente, este julgamento será um grande marco para dar um alívio muito grande pra todos nós", disse a filha de Estela, Laila Pacheco Menechino, que tinha 14 anos quando a mãe morreu.
Mauro Janene chegou ao Fórum, por volta das 9 horas, acompanhado da família. Ele não quis conversar com a imprensa, mas negou qualquer participação no crime. "Nego qualquer participação e não posso falar agora, mas a advogada falará com vocês depois", alegou.
O julgamento está sendo presidido pelo juiz Luiz Carlos Fortes Bittencourt e pelo promotor Almir Carreiro Jorge Santos. Entre os advogados de acusação estão Marcos Daniel Veltrini Ticianelli e Vinícius Bonalumi.
A advogada de defesa de Mauro, Gabriela Roberta Silva, não quis conversar com a imprensa. No início do julgamento, a defensora solicitou a nulidade do julgamento por conta da falta do comparecimento de algumas testemunhas. O juiz, Luiz Carlos, no entanto, indeferiu o pedido e deu prosseguimento ao júri que ainda não tem horário para terminar.
