Com o passar dos anos, as velhas lombadas, também conhecidas como quebra-molas, foram perdendo seu espaço nas vias urbanas. Em seu lugar, travessias elevadas, semáforos e radares eletrônicos passaram a controlar a velocidade dos motoristas mais apressados. Mas, as poucas lombadas que insistiram em permanecer, ainda geram polêmica.
Comerciantes da região de Oficinas entraram em contato com o DC para reclamar de uma lombada que, na opinião deles, vem oferecendo mais risco que segurança a pedestres e motoristas. O caso em questão ocorre na Avenida Visconde de Mauá sentido Centro-Bairro, próximo à Rua Maquinista Eleodoro Jacinto. Após os recapes asfálticos feitos no trecho, a lombada ficou cada vez mais ao nível do restante do pavimento, e hoje praticamente não é mais sentida pelos motoristas.
Foi feito recape três ou quatro vezes, e a lombada foi diminuindo, e hoje é quase inexistente. Uma pseudo-lombada, que ninguém respeita. O pedestre que está na esquina do Clube Homens do Trabalho, e quer atravessar a via, pensa que o motorista irá reduzir na lombada, o que não acontece, comenta um comerciante, que não quis se identificar. Para ele, a situação aumenta as chances de acidentes de trânsito. Ele acredita que a lombada poderia ser retirada, ampliada, ou substituída por faixa elevada.
AMTT prevê mudanças
Em nota, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) informou que a lombada nesse local se encontra nos requisitos mínimos de altura indicados para a via e, assim como outros locais na região, deve passar por readequações nos próximos meses. Entre as ações,a AMTT, inclusive, estuda a colocação de um semáforo próximo ao local. A previsão é de que as alterações iniciem em até 60 dias.