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Concessão de Vila Velha depende do Legislativo

O secretário de estado de Esporte e Turismo, João Barbiero, realizou ao longo desta semana uma série de reuniões abordando o tema da concessão do Parque Estadual de Vila Velha. Segundo ele, a governadora Cida Borghetti pediu a ele especial atenção sobre o assunto, que é visto por ela como fundamental para incrementar o turismo em toda a região. Barbiero afirma que o próximo passo, agora, será a análise da proposta pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

De acordo com o secretários, vários prefeitos da região comungam da ideia de que a inclusão da iniciativa privada pode alavancar as visitações ao parque, servindo também como atrativo em relação ao turismo em outras cidades além de Ponta Grossa. “Já temos a manifestação de interesse de pelo menos seis grande empresas [na gestão do parque]. Mas isso ocorreria por meio de licitação e, para que o edital aconteça, é preciso que uma lei autorizativa das concessões, que já está pronta, seja analisada pela Alep”, explica.

Barbiero acrescenta que a lei não seria restrita ao Parque de Vila Velha, mas integraria em um mesmo bloco de autorização o Cânion Guartelá, na região de Tibagi e o Parque Estadual do Monge, na Lapa. Para isso, ele comenta que vem conversando, quase que diariamente, com técnicos, prefeitos, empresários e pessoas das áreas de turismo e meio ambiente sobre a possibilidade real da abertura das concessões. “Agora vamos começar o trabalho para que a lei autorizativa seja analisada e aprovada, para que, na sequência, avancem os estudos com técnicos do IAP, secretaria de Meio Ambiente e Paraná Turismo para abertura de edital e licitação”, diz Barbiero, colocando como meta a decisão sobre o assunto até o final deste ano.

 

Visitação e empregos

Um levantamento da Secretaria de Estado de Esporte e Turismo apontou que a visitação no Parque de Vila Velha em 2017 ficou próxima a 70 mil pessoas, número considerado abaixo das expectativas considerando a singularidade das paisagens oferecidas pelo local. Na visão do governo do estado, a inclusão da iniciativa privada na administração de parques como Vila Velha aumentariam o fluxo de visitantes, e permitiriam algo que até hoje foi historicamente impossível: a integração de atrativos entre as cidades.

 

Integração

“Temos o Parque Histórico de Carambeí, o Museu dos Tropeiros em Castro, o Cânion Guartelá em Tibagi e cachoeiras em Prudentópolis. Mas não há funcionários e orçamento público suficientes para que seja feita a integração entre esses atrativos. Se tivermos uma empresa que administre o parque, respeitando a lei, isso será possível e irá resultar em geração de emprego”, diz Barbiero, que acredita que até o momento o turismo estadual se resume a Curitiba, Foz do Iguaçu e litoral.

Barbiero: “Queremos a integração dos atrativos turísticos” (Fábio Matavelli)

 

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