em

Consórcio é alternativa de investimento para consumidor

A Região Sul foi a que apresentou o maior potencial de participação de consórcio imobiliário no terceiro trimestre de 2017, segundo estudo realizado pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Enquanto a média nacional atingiu 29,1 pontos percentuais, a média da região foi superior e alcançou 36,8%, impulsionada pelos estados do Paraná (43%) e Rio Grande do Sul (36,5%), o que significa que mais de um terço dos imóveis nos dois estados foram adquiridos por meio da modalidade. Em comparação com 2016, a empresa especialista em consórcio, Ademilar, registrou um aumento de 61% no volume de créditos comercializados. No Paraná, o aumento foi de 47,8%, em comparação com o ano anterior.

Em Ponta Grossa, e também na região dos Campos Gerais, existe uma grande procura pelo consórcio, entre eles, os clientes buscam imóveis residenciais, comerciais, de veraneio (na praia ou no campo), na planta, além de terrenos e até para construção e reforma. O consórcio de imóveis funciona como os consórcios de outros bens e não há cobrança de juros e os participantes contribuem ao longo de um período previamente estipulado.

Segundo a responsável pela unidade Ademilar em Ponta Grossa, Egle Biersteker, um fator que pode explicar a alta na procura pelo consórcio de imóveis é o atual cenário econômico do país e no recente aumento da taxa básica de juros.

Ela conta que o consumidor está cada vez mais cauteloso e procura investir de forma mais consciente, com planejamento, que é a essência do consórcio. Por meio desta modalidade, ele pode programar a aquisição da casa própria ou a ampliação do patrimônio, parcelando integralmente o valor do imóvel no prazo desejado, sem pagar juros e com parcelas adequadas ao seu orçamento mensal. “O consórcio de imóveis funciona como uma poupança programada, por meio da modalidade, você constrói e aumenta o seu patrimônio sem descapitalização”, afirma.

Para a aquisição de uma cota de consórcio é necessária a apresentação de apenas RG e CPF, sendo que os pagamentos das parcelas formam a poupança do grupo. Esse dinheiro é utilizado mensalmente para contemplar um ou mais consorciados por sorteio, feito pela extração da Loteria Federal, e lance, além disso, é possível economizar até 50% em relação a outras formas de compras parceladas de imóveis.

O consorciado pode ainda usar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ofertar lances, pagar parcelas, quitar o saldo devedor ou complementar o valor do crédito, atualizado anualmente pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o que garante o poder de compra. O valor do crédito também pode ser usado para comprar, garantir bons descontos à vista e aplicar até o momento da sua efetiva utilização pelo consorciado.

O cliente e auditor fiscal da Receita Federal, Sandro Couto, explica que achou muito benefícios em usar o consórcio, uma alternativa para financiar. “Paguei durante um ano e meio e depois tive a sorte de ser contemplado no sorteio, foi a melhor opção para a reforma que pretendia”, afirma. Ele conta que não sai caro e as taxas não são anuais, sendo o índice de reajuste dependente do tipo do imóvel.

Leia mais na edição impressa do DC. 

– Clientes procuram cada vez mais imóveis por meio do consórcio (José Aldinan)

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.