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“Contorno Norte é minha meta para 2018”, frisa Sandro Alex 

Sandro Alex disputou o primeiro cargo político em 2008, quando concorreu a prefeito de Ponta Grossa e acabou derrotado no segundo turno das eleições. Dois anos depois, ele foi eleito, pela primeira vez, a deputado federal. Em 2014, ainda pelo PPS, foi reeleito ao cargo. 
Em entrevista exclusiva ao Diário dos Campos, Sandro Alex, atualmente no PSD, faz um balanço do trabalho realizado no Congresso Nacional e ressalta os projetos políticos para 2018, quando deve disputar o terceiro mandato a deputado federal. Neste ano, adianta, seu foco deve ser pela viabilização do Contorno Norte e para mais investimentos em pavimentação em Ponta Grossa. 
Na Câmara, o parlamentar integra o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar; a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e o colegiado da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Sandro Alex também é conselheiro da Anatel. Confira trechos da entrevista de Sandro Alex ao DC. 

Balanço 
“2017 foi um ano muito difícil. Estamos ainda diante de uma investigação muito grande que mexeu com os pilares da política brasileira em todos os níveis. Tenho trabalhado várias formas de buscar recurso. Emenda é uma das formas, mas também consegui recursos por meio de programas federais, projetos, junto ao governo do Estado. Em emendas, eu tenho um valor fixo por ano, que é limitado a quase R$ 15 milhões. O restante é articulação política. No total, viabilizamos mais de R$ 50 milhões em investimentos para Ponta Grossa. 
Para Ponta Grossa, entregamos R$ 10 milhões dentro do PAC 3 Pavimentação. Já tínhamos entregue R$ 10 milhões e no final de 2017 foram mais R$ 10, milhões, para regiões como Três Rios, Manacás e Aroeira. Estes são recursos federais de programas que nós cadastramos e aprovamos. Em 2017 inauguramos mais de dez Cmeis, com recursos do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]. Entregamos mais de dez quadras de grama sintética, através de uma parceria com o prefeito Marcelo [Rangel, PPS], cada uma com custo de R$ 250 mil. 
Foram mais de R$ 7 milhões em investimentos em equipamentos para UTI e máquinas de hemodiálise para a Santa Casa e tem mais de R$ 3 milhões depositados para investimentos na oncologia do hospital. Recentemente entregamos R$ 1 milhão em equipamentos para a UTI do Bom Jesus. Individualmente, devo ter investido quase R$ 10 milhões na UEPG. Entreguei ainda, via emenda, duas ambulâncias do Samu à Prefeitura e, via programa, mais duas unidades móveis do Cras. Conseguimos o cadastramento de Ponta Grossa para receber um recurso adicional do Samu, que será de R$ 704 mil por ano. Eu pleitei, junto com o Plauto [Miró, deputado estadual], a viabilização de R$ 4,8 milhões para o aeroporto Sant'Ana. Tem muita coisa que a gente faz em conjunto com outras lideranças. 
Isso para Ponta Grossa, sem falar na região. Para o hospital de Castro, por exemplo, destinei recurso na ordem de R$ 3 milhões. Para o campus da Unicentro em Irati já destinei mais de R$ 7 milhões. Em todas as cidades da região eu tenho uma obra inaugurada ou equipamento entregue”. 

Desafios 
“Quero colocar a oncologia na Santa Casa e, para isso, já tenho metade do valor. Trabalho pelo Contorno Norte, bandeira que levantei ainda no meu primeiro mandato. Tivemos um desafio muito grande porque naquele momento, estávamos em negociação com o Ministério a renovação dos contratos [com as concessionárias de pedágio] e eu pleiteava o Contorno. O PT achou que naquele momento não deveria ter nem mesmo o diálogo e tirou da pauta. Mas, certamente teremos esta obra no próximo mandato. 
Também defendo, para 2018, o início das obras da expansão do aeroporto Sant'Ana. Já temos R$ 40 milhões aprovados no Ministério dos Transportes e eu preciso só da ordem de serviço porque já há licitação da empresa vencedora. Isso inclui a expansão do terminal, readequação da unidade aeroportuária como um todo.
Além disso, provavelmente no dia 28 de fevereiro, vamos inaugurar o BPMOA [Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas] em Ponta Grossa. O que será um grande avanço, que só foi possível porque temos um aeroporto em funcionamento. 
Preciso auxiliar mais o prefeito Marcelo em pavimentação. Já tivemos um avanço histórico porque em 2013, por exemplo, segundo o IBGE, Ponta Grossa tinha só 49% das ruas pavimentadas, passando para 67% em 2017. Mas estamos com muitas ruas deterioradas que precisam de restauro. O desafio de 2018 para a Prefeitura é a pavimentação e vou colaborar neste sentido”. 

Planejamento político 
“Eu devo ser candidato a deputado federal. Estou no PSD e passei recentemente a presidência para o Ratinho Junior e estou vice-presidente dele. Ele assumiu a presidência para poder fazer as articulações como pré-candidato ao governo do Estado. O partido deve fazer a maior bancada de deputados estaduais e federais nas eleições deste ano. 
Nacionalmente, o PSD tem alguns diálogos estabelecidos com outros partidos, buscando uma aliança de centro. Acho que o Brasil tem que ficar longe de aventuras e as aventuras estão nos extremos – seja direita ou esquerda. Ambos só se agridem e não tratam do que é importante. O Brasil precisa discutir agora estabilidade econômica e o PSD tem esta preocupação”. 

Executivo de Ponta Grossa  
“Se a legislação permitir eu serei candidato a prefeito de Ponta Grossa. Acredito que eu possa estar inviabilizado tecnicamente para as próximas eleições pelo fato de Marcelo Rangel ter sido reeleito e eu ser irmão dele. Se não houvesse este impedimento, eu seria certamente candidato para seguir o legado e dar continuidade ao trabalho iniciado pelo Marcelo. Mas é um plano para o futuro. Sempre fica a vontade de poder contribuir”. 

Deputado ressalta os investimentos para pavimentação em Ponta Grossa (Fábio Matavelli)

 

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