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Copel investirá mais de R$ 1 bi em distribuição de energia em 2020

Desde janeiro de 2019 na presidência da Copel, Daniel Pimentel Slaviero destaca que a prioridade da companhia no governo Ratinho Junior (PSD) são os investimentos dentro do Paraná.  Ele comenta que a Copel está satisfeita com os resultados de 2019 e destaca que neste ano os investimentos devem superar R$ 1,1 bilhão, apenas na distribuição de energia. 
O presidente frisa ainda a atuação da Copel nos programas Paraná Trifásico e Ilumina Paraná e o papel da companhia no que diz respeito à eficiência energética. Confira trechos da entrevista.

Avaliação de 2019 e perspectiva para 2020
"A Copel está muito satisfeita com resultados, porque seguiu determinação do governador Ratinho Junior para priorizar os investimentos no Paraná. A Copel é uma empresa nacional, tem vários parques eólicos, usinas, linhas de transmissão em outros estados e assim vai continuar crescendo porque é uma das maiores empresas elétricas do Brasil, mas a prioridade nossa é estar no Paraná. Em 2019 fizemos o maior investimento da história da companhia – que foi de R$ 835 milhões – e já está aprovado pelo Conselho de Administração um plano de investimento para 2020 de R$ 1,1 bilhão só na Copel Distribuição. Estes investimentos são focados exclusivamente no Paraná, porque quando se presta o melhor serviço ao consumidor, isso  reduz custo, e a Copel faz um papel que é contribuir para o desenvolvimento do estado. 
Algumas regiões que se desenvolveram muito tinham dificuldades por conta de oscilação de energia e queda de energia, o que prejudica muito o produtor rural, e o comércio. Por isso, a Copel está fazendo os maiores investimentos justamente para atender este objetivo". 

Programa Paraná Trifásico 
"Serão construídos 25 mil quilômetros de rede trifásica nos próximos cinco anos, totalizando R$ 2,1 bi em investimentos, sendo o maior programa do gênero no Brasil. Para se ter ideia, em Santa Catarina estão sendo construídos 1,2 mil quilômetros e no Rio Grande do Sul são 800 quilômetros de rede trifásica, enquanto no Paraná são 25 mil quilômetros, porque entendemos que isso vai dar uma estabilidade e confiança maior, além de diminuir o custo para que os consumidores tenham energia de qualidade. Estes planos, associado ao resultado econômico financeiro da companhia, a comemoração dos 65 anos da Copel em outubro, fazem de 2019 um ano bastante positivo e profícuo,  seguindo a linha do governo do Estado. Em 2019, o governador Ratinho Junior anunciou investimentos privados de R$ 21 bi no Paraná, e, para que estes investimentos venham para cá, gerando emprego e produzindo riqueza, precisam de energia de qualidade: isso é o topo da nossa prioridade". 

Ilumina Paraná 
"Este é um programa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano junto com o BRDE e tem participação da Copel, que visa melhorar a iluminação pública. A Copel tem um papel de ajudar na estruturação PPPs [parcerias público privadas] porque a gente enxerga como algo que pode render para a companhia e para os municípios. Trata-se de um programa de governo que a Sedu conduz para troca de lâmpadas antigas incandescentes por lâmpadas fluorescentes, que têm maior luminosidade e consumo menor. 
Outra questão em que a Copel atua muito é na eficiência energética, por isso estamos com uma chamada aberta até fevereiro de 2020, totalizando R$ 85 milhões pra projetos que visam reduzir o consumo de energia para os clientes – e que podem incluir troca de lâmpadas, instalação de painéis solares. Esta é uma forma que enxergamos de poder contribuir com a eficiência energética do estado. Uma das ações do programa resultou na inauguração da primeira central de biogás, em Entre Rios do Oeste  – utilizando dejetos suínos para gerar energia elétrica e biogás. Isso é um Governo 5.0, em que se usa a vocação do estado para fazer uma produção autossustentável e que respeita o meio ambiente. 

Matriz energética

"A implantação das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) é parte do processo de matriz energética do Brasil, e em especial do Paraná, que é muito privilegiado pelos seus rios. Mas, o Estado ficou prejudicado nos últimos anos pela falta de licença para construção de CGHs [Centrais Geradoras Hidrelétricas]- que geram até 5MW de energia – e as PCHs, que geram até 30 MV. No entanto, temos visto uma postura diferente da Secretaria de Meio Ambiente, mais aberta e pró-ativa. Todos os empreendedores que buscam este tipo de investimento têm nosso apoio, mesmo nos projetos que não participamos". 
 

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