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Corretor: de vilão a super herói

Divulgação

O corretor tem que compreender as necessidades do seu cliente para oferecer o imóvel ideal

O novo agente de vendas tem uma missão a cumprir: compreender de fato as necessidades do cliente e propor a compra do imóvel ideal. Quem garante é Rogério Santos, que tem 27 anos de mercado imobiliário e à frente do primeiro outlet de imóveis do mundo. Ele ainda enfatiza: esse mesmo agente será avaliado pelo seu cliente conforme a qualidade do atendimento e da venda que propuser. Assim como já acontece nos Estados Unidos, os melhores corretores são superstars, disputados pelas melhores empresas.

Ao contrário dos profissionais aventureiros que entraram no mercado há quatro ou cinco anos, com a onda evolutiva da demanda entrando em extinção, o corretor moderno não tem que entender de assuntos que envolvam apenas o produto, mas precisam conhecer as inseguranças das incorporadoras, a qualidade dos acabamentos, as mudanças de zoneamento da cidade e a possível valorização do imóvel e da região. Não é à toa que vemos hoje uma profusão de blogs e redes sociais de corretores com bastante conteúdo – é preciso mostrar ao mercado que se entende realmente do assunto, para não ficar para trás.

Para o novo momento, Rogério dá algumas dicas:

Informação – o mundo globalizado e online pede que o novo profissional tenha conhecimentos sobre vários assuntos. Negócios, indicativos, mercado financeiro, tendências do mercado imobiliário e, claro, cultura geral. “Ninguém quer colocar algo tão importante como a compra de um bem imóvel nas mãos de quem não mostra firmeza e conhecimento”, explica Rogério.

Empreendedorismo – o corretor é um profissional liberal e, portanto, tem que pensar como uma empresa, definindo metas, buscando crescimento profissional, ampliando a atuação, conhecendo sobre seu negócio. “É preciso que o corretor tenha iniciativa própria, saiba o que quer vender, entenda do seu produto e tenha uma visão empreendedora, só assim conseguirá se destacar”, garante o especialista.

Ver a corretagem como carreira – há algum tempo, acabava trabalhando com imóveis quem não tinha uma carreira, ser corretor era a segunda opção. Mas isso mudou: “é preciso que o corretor tenha vontade de fazer carreira, ampliar portfolio e se especializar”. O mercado de imóveis pode remunerar melhor do que muitas profissões, mas o trabalho é árduo e a formação e inteligência de mercado são fundamentais.

Atualização – é preciso manter-se no topo, acompanhando o mercado e a tecnologia, através de aplicativos, redes sociais, além de estar atualizado das tendências de produto e consumo.

Para ele, essa fase de crise é uma grande oportunidade de readequação e de aprendizado para o crescimento, que deve acontecer na sequência: “vamos passar por uma reinvenção do mercado, em que a informação será ponto crucial para o sucesso na carreira”. Segundo ele, ainda, estamos vendo mais autonomia do consumidor final com relação as suas decisões de compra, estabelecimento de valores e de qualificação dos produtos imobiliários, além da forma com a qual é feita a intermediação: “é preciso trabalhar como parceiro do consumidor, passar confiança e conhecimento. Assim, é possível fidelizar”, garante.

 

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