O Centro de Referência para Animais em Risco (Crar) de Ponta Grossa passou a trabalhar, no último mês, com o código de saúde do Estado. O Centro já prevê a cobrança de taxa de coleta e cobrança de diária ( para a devolução, ao proprietário, do animal de grande porte apreendido em via pública. A partir de agora, segundo a administração, também é preciso comprovar propriedade rural.
Ou seja, quem tiver cavalo em área urbana precisa garantir que ele permaneça devidamente cercado porque, uma vez recolhido ao Crar, só poderá ser retirado para transporte até propriedade distante dos bairros, a exemplo dos distritos Uvaia, Periquitos, Guaragi e Itaiacoca.
Em Ponta Grossa, o problema de cavalos em vias públicas é mais frequente do que deveria ser. De acordo com a administração do Crar, na última semana havia 18 animais no espaço. Nesta quinta-feira (5), o número reduziu um pouco. São oito equinos. Ao ser recolhido, o proprietário tem até 48 horas para retirar o animal do Crar, pagando pela taxa de coleta e pela diária de permanência, se for o caso. O Crar também recolhe diariamente vários animais pequenos, como cães.
Furto
Tudo indica que, na noite de quarta-feira (4), um desses proprietários não quis pagar taxa alguma ou mostrar qualquer documentação. Era por volta das 10h20 quando a tela que cerca a mangueira, onde ficam os equinos no Crar, foi cortada. O animal foi levado e, apesar das buscas realizadas pela Guarda Municipal, não foi possível identificar o ladrão, nem localizar o animal.
Após decorridas 48 horas, os equinos são doados para pessoas previamente cadastradas, que manifestaram prévio interesse em ter animais como esses e possuem instalações adequadas para sua permanência. A pessoa que adota um animal não paga nenhuma taxa, a não ser o caminhão particular contratado para transportar o equino ao novo lar.
1 VR: é a taxa cobrada pela coleta do animal. Corresponde a R$ 81,11. Cada diária também tem o custo de mais 1 VR.