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Delegado de Reserva é afastado por suspeita de crime de tortura

O delegado de polícia de Reserva foi afastado do exercício de suas funções a partir de investigações realizadas pelo Ministério Público do Paraná, representado pela Promotoria de Justiça da Comarca e pelo núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O MPPR denunciou a autoridade policial e outros dois servidores que atuavam na delegacia de polícia (um investigador e um agente de cadeia) pela prática de crimes de tortura a detentos da carceragem local.

Na denúncia, a Promotoria relata que os três policiais agrediram deliberadamente dois presos – um deles uma mulher – com o intuito de obter “informações” após terem descoberto uma fotografia do delegado no celular do filho da presa. A violência incluiu agressões físicas pesadas e afogamento (em um balde de água).

Como havia riscos de reiteração da conduta criminosa pela autoridade policial e de interferência no processo, foi requerido pelo MPPR o afastamento cautelar do agente do exercício de suas funções, o que foi deferido pela justiça nesta segunda-feira, 18 de março.

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O DC opta por não exibir nomes, rostos ou detalhes que identifiquem os personagens envolvidos em matérias de crimes e acidentes, por entender que qualquer exposição pode prejudicar as vítimas e/ou seus familiares, bem como para evitar a exibição de rostos e nomes de suspeitos ou vítimas que posteriormente, venham a ser injustamente prejudicados.

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