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Depressão, ansiedade ou estresse? Aprenda a identificar!

Considerados alguns dos principais males da vida moderna, o estresse, a ansiedade e a depressão são problemas distintos, que podem afetar de forma preocupante a vida das pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.

Por conta de diversos fatores, como, por exemplo, a rotina pesada, a correria diária e a demanda excessiva de trabalho em alguns casos, muitas pessoas acabam perdendo qualidade de vida e se tornam ansiosas, estressadas e, em casos mais graves, desenvolvem uma depressão. A OMS estima que mais de 121 milhões de pessoas no mundo sofram desse mal. Somente no Brasil, são cerca de 17 milhões de pessoas.

Portanto, é importante saber identificar quais são as aflições e não ter medo ou vergonha de buscar ajuda, afinal, todo mundo deseja uma vida saudável e livre de dores e mal-estar. Para diferenciar cada uma dessas enfermidades, a especialista em Neuropsicologia, Lilian Gomes, explica como elas funcionam no corpo humano e o que é preciso fazer em cada um dos casos. Acompanhe:

 

Ansiedade

Antecipação imaginária de fatos ou acontecimentos; medo do desconhecido; aflição; agonia por algo que pressupõe que poderá acontecer. Pensamento acelerado e pensamentos recorrentes. O QUE FAZER: realizar psicoterapia; respirar profundamente e, conforme o grau diagnosticado por médicos e psicólogos, receber a orientação adequada e medicamentosa.

 

Estresse

Muitas vezes de difícil explicação, pois engloba muitos sintomas e se expressa de maneira diferente em cada indivíduo. Para alguns, se caracteriza por sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, cansaço, reações abruptas a acontecimentos que na maioria das vezes não teria tal reação; agressividade. É uma resposta do organismo (física ou mental) a um acontecimento, esforço, principalmente quando o indivíduo, sente-se sob pressão ou ameaçado. O QUE FAZER: Em primeiro lugar, admitir que se está 'estressado' e perceber seu limite. Nos dias atuais, temos muitas convocações externas: o trabalho exaustivo para a garantia da qualidade de vida; as exigências de capacitação específica; o fechamento das ofertas de trabalho; o alto custo de vida; a violência; o confronto familiar, entre outros.

 

Depressão

Os sintomas podem variar. Ela se instala por uma 'frustração' muito forte, sensações de tristeza, pensamentos negativos, vontade de sair do mundo, perda de interesse e de energia; humor deprimido, sentimentos de fracasso, alterações de sono e apetite, pensamento suicida. O QUE FAZER: Buscar a ajuda necessária para obter diagnóstico no sentido de prevenir que se aprofunde, passando a ser crônica, podendo levar até à morte.

 

A terapia no auxílio do autoconhecimento e bem estar:

A psicóloga Lilian Gomes trabalha com a abordagem humanista e conta que, na primeira sessão busca sempre explicar que a terapia tem dois principais objetivos: autoconhecimento e melhoria de qualidade de vida. "Nem sempre o paciente vai ao divã. Ele mesmo vai sentir quando é o 'seu momento'. É um caminho que inicia com uma queixa, o relato de uma experiência que lhe está trazendo sofrimento, e um dos instrumentos que utilizo é a Escuta e o Aconselhamento", detalha. No caso das crianças, ela aplica a Ludoterapia: desenhos, relaxamento; técnica de respiração;  relato de sonhos, desejos, dúvidas.

"Com o auxílio do terapeuta, o indivíduo reflete e analisa seus pensamentos, ações, percebe melhor suas emoções, desejos, fatores limitantes, fatores externos que o incomodam; motivos que possam ter desencadeado comportamentos que depois o fazem arrepender-se; controle de emoções e enfrentamento de situações".

Lilian defende que é através do autoconhecimento, da melhoria da qualidade de vida e da autoestima, que as escolhas vão ficando mais claras e, por conseguinte, se vive melhor e mais feliz. "Quem faz terapia, com certeza se conhece melhor e melhora o mundo à sua volta!", finaliza.

 

 

Dicas para o fortalecimento da saúde mental:

• Praticar exercício físico

• Ter um tempo só para si

• O que é do trabalho, 'fica no trabalho'

• Participar de grupos de amigos

• Conviver mais com os familiares

• Ser transparente, não 'engolir o que não gostou'

• Meditar

• Pedir ajuda

• Demonstrar emoções

• Avaliar o NÃO (o que você recebe e o que você dá)

 

 

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