Como uma alternativa para manter em atividade as corridas de rua nessa época de pandemia pelo novo coronavírus, os organizadores desses eventos em Ponta Grossa estão realizando provas de modo virtual. São denominados desafios virtuais, onde o atleta tem a oportunidade de correr e também escolher o percurso a ser realizado.
Ivan Muraro, que normalmente organiza algumas das principais corridas de rua em Ponta Grossa explica como funciona o desafio virtual. “A pessoa se inscreve e marca a distância que quer correr de forma individual. Envia no e-mail o relógio, aplicativo, foto, qualquer coisa que comprove o treino. Após a inscrição, o atleta também recebe o kit em casa. Nessa semana estamos com um evento virtual, com desafios de 42 e 21km”, disse Ivan.
Conforme Ivan, a pessoa tem dez dias para correr a distância e é um esquenta para a primeira edição da Maratona de Ponta Grossa, agendada para o dia 13 de dezembro. O atleta inscrito no desafio virtual pode fazer a prova em uma esteira, ou na rua mesmo. Na inscrição ele coloca o endereço que deseja receber o kit, assim não gera aglomeração. Temos pessoas de Natal, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso inscritos na prova. O site Ticket Agora é o que concentra a maior parte dos desafios virtuais lançados pelos organizadores brasileiros em meio à pandemia”, disse Ivan.
Entre esses atletas que se inscreveram no desafio virtual, está o ponta-grossense e professor de Educação Física, Marcos Bueno de Freitas, de 37 anos. Ele concluiu a prova virtual de 42 quilômetros, seguindo o percurso da Maratona de Ponta Grossa, em um dia, no ultimo domingo, com o tempo de 3h33.
Marcos já é um veterano nas corridas de rua, acumulando participações em 14 maratonas pelo Brasil. Já correu em nove edições da São Silvestre, onde a su melhor colocação foi entre os 200 primeiros no geral.
“É um forma de se reinventar nessa pandemia. Decidi fazer o percurso da Maratona de Ponta Grossa em um só dia. A prova começa e termina na Praça Barão do Rio Branco, no centro da cidade. Nos 42 quilômetros, sem dúvida, a parte mais difícil está na subida da avenida Visconde de Taunay e depois na Visconde Mauá”, disse Marcos. (Foto: José Aldinan DC)