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Em 11 meses, região registra 26 casos de dengue

Em um período de 11 meses, as 23 cidades da região dos Campos Gerais registraram 26 casos de dengue. Os dados foram revelados no boletim epidemiológico da dengue divulgado essa semana pela Secretaria Estadual da Saúde do Paraná.

Ponta Grossa é a cidade que aparece com mais casos: 14 no total. Em segundo lugar, os municípios de São João do Triunfo e Ortigueira registraram três casos e a cidade de Irati aparece no relatório com duas ocorrências de dengue. As cidades de Carambeí, Castro, Palmeira e Prudentópolis, tiveram apenas um caso nesses últimos 11 meses.

O chefe da 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa, Robson Xavier, faz uma avaliação desses números. "Nossa região tem um dos menores índices de casos de dengue do Paraná. Isso é fruto de um trabalho que vem sendo feito há alguns anos, com mobilizações, ações nas escolas, o trabalho dos agentes nas casas", explica. Xavier esclarece que a regional de saúde está preparando um plano de ações que abrange todos os municípios da região. "Será um planejamento para até o final de ano e também 2020. Com isso conseguimos combater o mosquito da dengue e manter os índices baixos", revela.

De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, nesses 11 meses um total de 17.776 casos de dengue foram registrados em 249 municípios paranaenses. Em relação ao clima, que também interfere na proliferação do mosquito Aedes aegypti, a cidade de Ponta Grossa e região aparecem na escala como sem risco. Mesmo aparecendo sem risco na escala, as ações voltadas para o combate a dengue no inverno ainda permanecem como forma de prevenção.

A circulação do mosquito transmissor da doença diminui com as temperaturas mais baixas, mas os ovos podem permanecer intactos por meses se os criadouros não forem eliminados. Estes ovos vão eclodir quando a estação mais quente chegar, dando origem a um novo ciclo do mosquito.

Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental da secretaria estadual da Saúde, Ivana Belmonte, a prevenção é a forma mais eficaz de se combater o mosquito. “É uma tarefa que depende muito da contribuição da população, pois mais de 60% dos criadouros estão nos quintais e dentro das residências, em recipientes que acumulam água parada”.

 

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