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Em sabatina, João Arruda se diz injustiçado por acidente e se esquiva da denúncia do sogro

Terceiro colocado na pesquisa Radar encomendada pela Associação dos Jornais Diários do Interior do Paraná (ADI-PR), divulgada na semana passada, com 5,1% das intenções de votos, João Arruda (MDB), foi sabatinado nessa quinta-feira (13) pela Gazeta do Povo.

Antes de falar de seus projetos como possível governador do Paraná, o deputado federal por dois mandatos, foi questionado sobre sua condenação em 2003, por um acidente de trânsito em Curitiba, onde duas pessoas morreram e também sobre o envolvimento do sogro, Joel Malucelli, no esquema que desencadeou a Operação Radiopatrulha nesta semana.

Falando que o acidente de trânsito de 2001, onde furou o sinal vermelho e o carro que era conduzido por ele colidiu em outro veículo matando duas jovens e deixando outros dois ocupantes feridos, o deputado afirmou que "é uma coisa que vou ter que administrar para o resto da minha vida", no entanto, Arruda se disse injustiçado com relação a condenação imposta em 2003. 

Ele foi condenado pela 2ª Vara de Delitos de Trânsito de Curitiba, a quatro anos e três meses de detenção pelo acidente. Sua pena teve acréscimo de seis meses por ter fugido do local sem prestar socorro às vítimas. Posteriormente, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), concedeu a ele a conversão em horas de trabalho comunitário a que foi condenado em pena pecuniária.

"Fui condenado com pena máxima com relação a aquele acidente, na minha visão injustamente, porque eu fui condenado por furar um sinal vermelho". Uma das vítimas, deixou um filho de um ano e quatro meses que passou a ser cuidado pela avó.

Com relação ao envolvimento do sogro, o empresário Joel Malucelli, na operação Radiopatrulha, que teve mandado de prisão expedido por participação em esquema fraudulento de licitação do programa Patrulha do Campo, o candidato falou que ele [Malucelli], vai lutar para provar sua inocência.

Arruda disse que Malucelli não era "um sogro distante", ao se referir a relações familiares, contudo, disse que politicamente, sim. Ele também disse ter denunciado ainda em 2013 irregularidades no programa de recuperação de estradas rurais e se disse surpreso com a acusação de envolvimento de Joel Malucelli.

Durante a sabatina com os jornalistas da Gazeta do Povo com o deputado federal e candidato ao Palácio Iguaçu, foi mencionado a Operação Carne Fraca, onde o principal delator, o ex-superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Daniel Gonçalves Filho mencionou Arruda como um dos beneficiários do esquema, que adulterava carne vendida tanto no mercado interno como externo.

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