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Em um ano, gasolina acumula alta de 20%

Segundo nova pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro da gasolina comum nos postos de Ponta Grossa está custando em média R$ 4,76. O valor é 20,81% maior que o registrado em outubro do ano passado, quando os motoristas estavam pagando em torno de R$ 3,94 o litro.

O atual valor, conforme o levantamento, é o segundo maior entre os principais municípios do estado, perdendo somente para Maringá, onde o preço médio nas bombas corresponde a R$ 4,77.

Na última quarta-feira, 10, a Petrobras anunciou uma redução de 0,9% no preço da gasolina nas refinarias. Com o anúncio, a partir de ontem, quinta-feira, o combustível passaria a ser negociado a R$ 2,16 o litro, abaixo dos R$ 2,18 estabelecidos até o meio desta semana.

Conforme a Petrobras, em comunicado, esta foi à segunda queda anunciada em outubro, quando a gasolina começou o mês custando R$ 2,21 o litro. A redução, neste mês, foi de 2,11%.

Para o empresário do ramo, Hélio Sacchi, “a princípio não houve nenhum movimento nos postos da cidade; ainda não aconteceu a queda na nota fiscal”, diz. Por outro lado, ele afirma que existe a possibilidade de repassar a queda de 0,9% no preço, porém é um percentual baixo.

Hélio acredita, no entanto, que “como o preço da gasolina e do diesel estão atrelados ao dólar e ao barril de petróleo, com a queda do dólar pode acontecer algum movimento para baixo”, observa.

Etanol

O etanol, de acordo com estudo da ANP, também segue com o preço ascendente. O litro que era vendido pelo valor médio de R$ 2,72 em outubro do ano passado, neste mês passou a custar para os motoristas algo em torno de R$ 3,15. O incremento é de 14,87%. Neste caso, a pesquisa mostra que é o maior valor entre as principais cidades analisadas. Em Maringá o preço médio é de R$ 3,06 o litro, enquanto que em Cascavel o valor aparece como R$ 3,04. Em Londrina os motoristas estão pagando, conforme a pesquisa, R$ 2,81 o litro e em Curitiba o equivalente a R$ 2,84 o litro.

Hélio lembra que o preço do etanol “é livre, depende dos usineiros e da lei da oferta e procura”. Atento ao comportamento dos consumidores locais, ele afirma que mais motoristas estão utilizando o etanol. “Antes era mais ou menos 30% de etanol e hoje já é 50%”, fala.

 

 

 

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