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Empresário do pôquer é suspeito de encomendar homicídio

O setor de Homicídios da 13ª SDP cumpriu, na terça-feira (11), cinco mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva e uma prisão em flagrante, relacionadas a caso de homicídio ocorrido em maio na vila Estrela, em Ponta Grossa.

Segundo a Polícia Civil, as ações resultaram na apreensão de duas armas, sendo um revólver calibre 38 e uma pistola calibre 380, várias munições, aproximadamente 900 gramas de substância análoga a cocaína, pinos para embalar e fracionar a droga para comercialização, balança de precisão, celulares, um notebook, dois veículos usados na prática de crimes, sendo uma caminhonete Nissan Frontier e um SUV Tucson.

As investigações iniciaram em 11 de março, quando um homem de 27 anos, morador do bairro Uvaranas, foi vítima de disparo de arma de fogo. A vítima foi alvejada no portão da sua residência, e testemunhas afirmaram que dois indivíduos chamaram a vítima pelo nome e, quando ela saiu no portão para atendê-los, acabou sendo atingido. Os autores empreenderam fuga, tomando rumo ignorado.

A vítima foi socorrida, porém, devido as graves lesões, não resistiu e faleceu minutos depois na casa hospitalar. Após dois meses, as investigações levaram aos suspeitos da autoria. Um deles seria proprietário de uma casa de jogos de pôquer em Ponta Grossa e, segundo a polícia, teria contratado a vítima para matar um concorrente do mesmo ramo de negócio. Mas a vítima teria se recusado a fazer o serviço, e também em devolver arma e moto fornecidos para realizar o assassinato.

Diante disso, outro atirador teria sido contratado, vindo a matar o rapaz diante de casa em março. No final do mês de maio o autor, já com outro comparsa, teria arquitetado ainda um plano para matar outro rapaz que tinha conhecimento do primeiro homicídio. Essa segunda vítima foi atingida por cinco disparos na vila Estrela, porém sobreviveu ao atentado.

Além de três pessoas detidas na terça-feira, na casa de jogos, outro suspeito foi detido nesta quarta-feira (12), também pela participação na tentativa de homicídio ocorrida em maio.

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O DC opta por não exibir nomes, rostos ou detalhes que identifiquem os personagens envolvidos em matérias de crimes, por entender que qualquer exposição pode prejudicar as vítimas e/ou seus familiares, bem como para evitar a exibição de rostos e nomes de suspeitos que posteriormente venham a ser declarados inocentes pela Justiça.

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