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Etanol eleva plantio de milho nos EUA

 

Luciana Brick
INVESTIMENTO Maquinário é constantemente renovado

Grupo dos Campos Gerais que está em viagem técnica aos Estados Unidos está visitando também propriedades rurais

A crescente procura pelo etanol (álcool) de milho está mudando a rotina em algumas propriedades rurais em Des Moines, Iowa, nos Estados Unidos. Os produtores estão plantando mais milho e menos soja e a tendência, conta Rick Kimberley, da Kimberley Farms Inc, é o cereal continuar ganhando mais espaço por conta da demanda pelo combustível.

Com aproximadamente 1.600 hectares, a fazenda destina 75% da área da lavoura ao plantio do milho. Mas o calor bem acima da média de 28º C (está chegando a 36º C) e a seca estão influenciado na produtividade dos grãos. Rick estima que a quebra na safra, na sua propriedade, será entre 20% e 30%. A última chuva, aos redores da fazenda, foi registrada no final de julho. Rick registra ainda que o vento provocou o acamamento em parte da lavoura e isto afetará a produtividade. A rentabilidade média na propriedade é em torno de 11 mil quilos por hectare.

Com oito silos na fazenda e capacidade para armazenar mais de 80  mil sacos de grãos, Rick não tem pressa para vender a produção. Ele aguarda o momento oportuno, de preços em alta, para comercializar a safra. Neste momento, a cotação agrada o produtor que observa que caso a redução na safra se concretize o preço se elevará.

Seguindo a profissão do pai, Rick conta ao grupo de produtores da região dos Campos Gerais que visitou a sua propriedade, na tarde do último sábado, 27de agosto, que desde meados de 1.900 a sua família vive da agricultura naquela região. A fazenda emprega dois funcionários e em época de safra são feitas contratações temporárias. A esposa de Rick, Martha Kimberley, e o filho Gary também ajudam na propriedade.

 

Luciana Brick
 VISITA Rick Kimberley com o grupo de produtores dos Campos Gerais

 

 

 

 

 

 

Box:

 

Renovação é anual

 

Outra preocupação de Rick Kimberley é com as máquinas e equipamentos agrícolas. Fiel à Jonh Deere, o produtor troca a colheitadeira a cada ano. Ele acredita que é mais compensador comprar uma máquina nova a cada 12 meses de uso do que investir em manutenção.

A frota de ‘verdinhas’ (máquinas) ou a preferência pela John Deere se dá também pela qualidade no atendimento pós-venda, comenta o produtor. Vale destacar que a John Deere é marca que praticamente domina o mercado americano.

 

 

 

QUADRO  

 

PROGRAMAÇÃO

DA VIAGEM

 

TERÇA-FEIRA (30/08)

– Viagem para Decatur (Illinois)

– Visita à Feira Farm Progress Show – a maior exposição em área aberta dos Estados Unidos. Mais de 500 expositores são esperados – Viagem a Champaign (Illinois)

– Visita ao Centro de Excelência da Monsanto na Escola Parkland

 

 

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