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PG contrata empresa para proteção a prédios públicos

A prefeitura de Ponta Grossa publicou em diário oficial, no último dia 15, o resultado do pregão 049/2018, que prevê a contratação de empresa que ficará responsável pela ampliação das ações de segurança voltadas às sedes administrativas da Fundação de Assistência Social (Faspg). Ao longo de 12 meses, o município deverá pagar pouco mais de R$ 200 mil em equipamentos e serviços que prometem inibir a ação de vândalos e ladrões nas unidades de atendimento, armazenamento ou serviço administrativo da fundação.

O DC já havia antecipado a intenção de instalar câmeras de monitoramento no restaurante popular, por exemplo. O edital em questão contempla, também, o prédio onde são servidas as refeições a baixo custo para a população. No local deverão ser colocados equipamentos para captação de imagens em movimento, o que inclui câmeras e sensores internos e externos, além de sirene. O contrato ainda inclui serviços de videomonitoramento 24 horas e tático móvel 24 horas.

No total, estão sendo incluídos nesses sistema de segurança 19 imóveis da Faspg. Além do restaurante popular, estão na lista a unidade de produção de alimentos e o banco de alimentos, os Cras, o Creas e o Centro Pop, entre outros.

 

Terceirização

O secretário municipal de Cidadania e Segurança Pública (SMCSP), Ary Lovato, explica que a terceirização da proteção ao patrimônio em cidades médias como Ponta Grossa vem se tornando uma obrigação, especialmente após a aplicação da lei federal 13.022, que desde 2014 ampliou as atribuições das equipes de guarda municipal. Segundo ele, em Cascavel, por exemplo, houve uma divisão entre uma guarda patrimonial e outra municipal.

 

Tecnologia

Em Ponta Grossa, essa divisão ainda não ocorreu, mas a GM passou a ter novas incumbências, a exemplo da patrulha Maria da Penha. “Além disso, é muito mais fácil e eficiente usar tecnologia do que recursos humanos na proteção aos prédios públicos. Obviamente, continuamos os patrulhamentos nesses espaços, mas com o passar do tempo a guarda patrimonial será diminuída, e obrigatoriamente teremos que contratar empresas ou investir em tecnologia”, diz Lovato.

 

Câmeras ampliam segurança na cidade

Lovato acredita que o resultado de um agente em patrulhamento na rua ou em uma praça é muito mais eficiente que a presença de um guarda estático em prédio público. Nesse sentido, a tecnologia permite que os agentes se concentrem em outras regiões. Ele lembra que, nos locais onde o município instalou câmeras de monitoramento, houve uma redução drástica na criminalidade. “A praça Simón Bolívar se tornou espaço familiar. Na avenida München, quase zeramos as ocorrências. No Parque Ambiental, apenas os crimes relacionados a entorpecentes permanecem mas os roubos diminuíram sensivelmente”, comenta, lembrando que a GM atende uma média de cinco mil ocorrências ao ano.

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