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“Futsal de Ponta Grossa precisa de união para ser forte”, diz ex-goleiro

 

 

Geraldo Luiz Machado, mais conhecido como Gegê, é um daqueles personagens muito conhecidos do futsal ponta-grossense. Ele jogava no gol e vem daquela geração dos anos 1980, quando o futebol de salão ainda tinha as regras originais. Hoje aos 52 anos, muita coisa mudou e ele viu e vivenciou diversas situações dentro e fora das quadras, no que se refere a cena da modalidade em Ponta Grossa e entende que o futsal local pede socorro.

 

O ex-goleiro, que é professor de Educação Física e técnico de futsal, entende que é preciso a união de todos para que o futsal ponta-grossense volte a ser forte. “Hoje, não existe mais nada por aqui, a não ser algumas iniciativas pontuais, que não são projetos de longo prazo. Não há mais futsal na cidade, desde o fim da era Tércio Miranda”, afirmou Gegê, se referindo a extinção da equipe adulta do Keima Futsal/AFP, que até a temporada passa pretendia disputar a Liga Nacional de Futsal, já que havia sido vice-campeã da Chave Ouro do Campeonato Paranaense. Contudo, o projeto acabou.

“Temos que voltar a se estruturar o mais rápido possível. Hoje, não passamos nem da fase regional nos Jogos da Juventude (masculino). Em 2009, por exemplo, conseguimos o título paranaense sub-20 e isso não acontece mais. O Keima Futsal foi ótimo, mas era voltado somente para o time adulto e não deixou nenhum legado na base. A elaboração de um novo projeto incluindo as categorias de base se faz necessário”, avaliou Gegê. “Sabemos que tudo isso custa dinheiro, mas não podemos deixar o futsal por aqui desaparecer de vez. Seria preciso uma comunhão entre Prefeitura, a Liga e os clubes da cidade, ou até mesmo os colégios. Acredito que se isso acontecer, quem sabe o futsal de Ponta Grossa possa renascer”, finalizou.

 

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