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Governo anuncia liberação de subsídios para moradias

O Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou que deve começar a liberar os recursos dos subsídios para o programa ‘Minha Casa Minha Vida’ no próximo dia 16 de fevereiro. A liberação depende ainda da publicação do decreto federal de programação orçamentária e financeira para 2019.

Os valores dos subsídios disponibilizados para o programa se esgotaram em novembro do ano passado e então novos financiamentos foram suspensos. Em nota enviada pela assessoria de imprensa do Ministério, o governo afirma que “o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) está em andamento. Na última terça-feira (30), foram liberados recursos do Orçamento Geral da União (OGU) referentes à parcela do subsídio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para a Caixa Econômica Federal (CEF) atender as obras da Faixa 1 do Programa”, esclarece. A liberação de subsídios para as outras faixas do programa ainda não foram anunciadas.

As moradias são financiadas através da Caixa, que informou através de nota que “as contratações do Programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do FGTS, foram retomadas e estão ativas em todo país. Os interessados devem procurar as agências ou correspondentes imobiliários Caixa mais próximos”, afirma.

Faixas

O programa ‘Minha Casa Minha Vida’ oferece quatro tipos de faixas de renda que os trabalhadores podem financiar os imóveis. A faixa 1 atende famílias com renda até R$ 1,8 mil mensais e tem financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80 a R$ 270. A faixa 1,5 enquadra famílias com renda de até R$ 2,6 mil por mês e o governo banca uma parcela de até R$ 47,5 mil do valor do imóvel. O financiamento para essa faixa do programa é concedido pelo prazo de 30 anos, a juros de 5%. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) financia 90% do valor do imóvel, e o Tesouro banca os 10% restantes.

Já a faixa 2 é para famílias com renda de até R$ 4 mil, financiamento em até 30 anos e subsídio de até R$ 29 mil. E para a faixa 3, com renda a partir de R$4 mil  o comprador não recebe subsídio do governo, mas tem taxas de juros diferenciadas mais baixas do mercado.

Obras

O construtor Fabiano Gravena, que faz parte da Associação Paranaense de Construtores (APC), conta que os empresários estão em contato com representantes do governo e da Caixa para conseguirem auxiliar o cliente a financiar os imóveis. “Estamos acompanhando esses anúncios de liberações e repassando para os compradores. O setor da construção civil é importante para o desenvolvimento da cidade, gerando emprego e renda, então acredito que a situação logo se normalize”, explica. De acordo com Gravena, as construtoras de pequeno porte constroem em média mil casas por ano em Ponta Grossa.

Imóveis em construção podem ser financiados com subsídios oferecidos pelo governo federal (foto: José Aldinan)

 

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