A governadora Cida Borghetti determinou na última segunda-feira (13) a urgente correção dos termos do edital aberto pela Polícia Militar do Paraná para o concurso do curso de oficiais da corporação.
Em seu pronunciamento, a governadora ressaltou que não admite qualquer postura discriminatória nos atos das instituições de Estado, e destacou o fato de ter escolhido uma mulher, a Coronel Audilene, para o comando geral da Polícia Militar.
Um dos critérios do edital está relacionado à masculinidade e descreve a capacidade do indivíduo "em não se impressionar com cenas violentas e suportar vulgaridades, não emocionar-se facilmente, tampouco demonstrar interesse em histórias românticas e de amor".
A Polícia Militar também se pronunciou após a polêmica e, em nota, alegou que o termo é utilizado pelo Conselho Federal de Psicologia e a característica "não avalia componentes de gênero (masculino e feminino) e nem esse é o objetivo da avaliação", informou.
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