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Guarda Municipal de PG investe no uso de armas de choque elétrico

A Guarda Municipal de Ponta Grossa deve receber um importante incremento de aproximadamente 100 novas armas de eletrocondutividade, graças a uma licitação realizada em âmbito federal com recursos do BNDES. De acordo com o secretário municipal de Cidadania e Segurança Pública, Ary Lovato, o procedimento licitatório já foi realizado, e depende apenas da liberação de verbas para que sejam adquiridos os equipamentos. Com isso, a corporação, que já conta com 85 armas do tipo, passaria a ter perto de 200, e cerca de 80% dos guardas poderia fazer uso do item.

Embora essa arma seja comumente classificada como de uso não-letal, Lovato lembra que elas, na verdade, oferecem menos letalidade quando comparadas com arma de fogo, mas também devem ser usadas com cautela. Por essa razão, somente agentes capacitados por meio de curso com orientações repassadas pela Polícia Federal estão aptos a empregá-las.

“A gente tem uma série de armamentos de menor letalidade, incluindo balas de borracha, borrifadores [spray de gel e de espuma de pimenta] e granadas de gás lacrimogêneo. Por volta de 2014 vieram nossas primeiras armas de eletrocondutividade, que podem ser englobadas em muita situações”, diz o secretário.

Na manhã desta quinta-feira (15), um homem de 35 anos, sob efeito de aparente surto psiquiátrico, acabou esfaqueando a mãe, de 69 anos, com quem mora. A equipe da GM precisou arrombar a porta da casa para conter o agressor, ocasião em que o uso da arma de choque foi essencial. Ele foi encaminhado pelo Samu ao Hospital Municipal, e posteriormente para a delegacia para os procedimentos cabíveis.

 

Arma de fogo

Casos nos quais a arma de fogo pode ser evitada são maioria. No mês passado, um idoso foi baleado por agente da GM dentro da prefeitura. As circunstâncias ainda são alvo de apuração, mas Ary Lovato destaca que o uso de arma de fogo se restringe a situações consideradas de extrema necessidade. “Essa foi a primeira vez que uma pessoa foi baleada por agente da Guarda Municipal, em 15 anos de atividades”, diz, ao mesmo tempo que lembra que a escolha da arma a ser usada, em ação, depende da decisão de cada agente.

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