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Hospital de PG nega falha em troca de bebês

O hospital de Ponta Grossa envolvido em caso de suposta troca de bebês negou que tenha ocorrido erro da instituição. Por meio de duas notas oficiais, emitidas no dia 18 e nesta segunda-feira (20), o hospital informou que “os fatos imputados à instituição não ocorreram. A instituição informa que possui toda documentação referente à conduta, a qual está de acordo com a legislação vigente e comprova que não houve nenhuma falha nos procedimentos adotados”.

A instituição reiterou que permanece à disposição das autoridades competentes para os esclarecimentos que se fizerem necessários, e informou que o processo corre em segredo, por determinação judicial, razão pela qual só se manifestará nos autos.

O caso em questão foi registrado como “desaparecimento de criança” pela PM na sexta-feira (17). Segundo o relato de uma mãe que teve filhas gêmeas no hospital no dia 10, uma delas faleceu e foi sepultada conforme as orientações legais. Na quinta-feira (16), a outra também faleceu, mas um desencontro de informações teria levado a criança a ser sepultada sem a presença da família. Sem saber disso, a mãe chegou a ser conduzida ao necrotério do hospital, onde retirou outra criança, apontada como sendo sua filha.

O sepultamento da outra criança, um menino com dois dias de vida, só não ocorreu porque ela teria percebido, no trajeto até o cemitério, que a pulseira de identificação tinha outro nome. O delegado da Polícia Civil, Maurício Souza da Luz, explica que ainda estão sendo realizadas oitivas, que incluem também a família da outra criança, que é de município vizinho, o serviço funerário dos dois municípios e o hospital. “A exumação do corpo da bebê deve ocorrer, e é do interesse da família, mas ainda não está claro se isso será necessário à investigação”, diz o delegado.

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O DC opta por não exibir nomes, rostos ou detalhes que identifiquem os personagens envolvidos em matérias de crimes, por entender que qualquer exposição pode prejudicar as vítimas e/ou seus familiares, bem como para evitar a exibição de rostos e nomes de suspeitos que posteriormente venham a ser declarados inocentes pela Justiça.

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