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Jovem relata ataque dentro de campus da UEPG

Mulheres do Diretório Acadêmico de Geografia da UEPG se manifestaram publicamente a respeito de um caso de tentativa de estupro que teria ocorrido no último dia 9, no interior do campus de Uvaranas da universidade. Conforme nota de repúdio divulgada nas redes sociais, uma estudante teria sido violentada por um homem, por volta das 19 horas, em frente ao bloco L. Na carta, os acadêmicos cobram um posicionamento da UEPG e dos setores envolvidos na segurança dos alunos.

No final da tarde de sexta-feira (11), a UEPG divulgou nota a respeito da ocorrência. “A universidade lamenta o fato e se solidariza com a vítima, colocando à disposição dela os órgãos de atendimento ao estudante, Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e Coordenadoria de Assistência e Orientação ao Estudante (Caoe). Este triste episódio de agressão confirma a necessidade das diversas medidas já adotadas pela nova gestão da Universidade”, menciona a nota da UEPG.

Entre os objetivos da atual gestão estão o aumento do efetivo de vigilância e liberação de verbas para execução da segunda etapa da Rota Segura, trecho que inclui novos postes de iluminação de led e acréscimo de 95 câmeras de segurança. Além disso, a administração conquistou junto ao Governo do Estado e Polícia Militar o compromisso da implantaçãode um módulo policial nos arredores do Campus Uvaranas e desenvolve um projeto de vigilância por drone.

 

O caso

De acordo com boletim de ocorrência registrado pela mãe da estudante junto à Seção de Vigilância Patrimonial: a acadêmica, ao descer do ônibus e se deslocar até o Bloco L, teria sido surpreendida por um elemento que teria saído de trás de árvores próximas ao bloco e a agarrado por trás, tentando levá-la para um ponto mais escuro.

Em reação, a vítima teria mordido a mão do agressor, correndo em seguida para dentro do bloco, de onde chamou seus familiares. Segundo a UEPG, foi acionada a Polícia Militar e realizadas rondas nas proximidades e demais setores do campus, mas o suspeito não foi localizado. O Diário dos Campos contatou a PM, que informou não haver registro de ocorrência nos dias 9 e 10 de outubro no interior do campus de Uvaranas. O caso também ainda não chegou ao conhecimento da Delegacia da Mulher.

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