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Justiça Eleitoral se prepara para o pleito 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e zonas eleitorais dos 27 tribunais regionais eleitorais espalhados pelo país estão se preparando para a eleições gerais desde ano. As ações vão desde o atendimento ao público, com confecção de novos títulos e atualização dos cadastros até o trabalho mais técnico, com objetivo de que tudo ocorra dentro da normalidade no dia da votação.
Em Ponta Grossa, as três zonas eleitorais – a 14ª, 15ª e 139ª – estão realizando testes nas urnas eletrônicas. Conforme o chefe de cartório da 14ª Zona Eleitoral, Fabyano Alberto Stalschmidt Prestes, ao todo cerca de 850 urnas estão sendo revisadas. Segundo ele, o trabalho consiste, por exemplo, na limpeza dos equipamentos, verificação de baterias e impressoras, entre outros itens. "Este é um procedimento padrão que realizamos entre três e quatro vezes ao ano para verificar se o funcionamento dos equipamentos está correto", aponta. De acordo com ele, até outubro, quando acontece o primeiro turno das eleições, outra revisão deve ser feita. 

Simulado nacional 
Além do trabalho que acontece nas zonas eleitorais, os tribunais regionais eleitorais do país, como é o caso do TRE em Curitiba, realizam, até o dia 23 de março a quarta edição do Simulado Nacional de Hardware. A ação, que começou no dia 26 de fevereiro, vai testar 4% do total das 550 mil urnas existentes. 
Cada TRE escolhe aleatoriamente as urnas para teste, atendendo à meta estabelecida. Os técnicos trabalham na missão de identificar eventuais falhas no hardware, que é a parte física da urna formada pelos componentes eletrônicos. Durante quase um mês, são simulados procedimentos de identificação biométrica e de votação. 
Segundo o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, o evento é de extrema importância e tem o objetivo principal de prevenir problemas para promover a estabilidade dos equipamentos no dia da eleição, uma vez que a urna eletrônica tem vários procedimentos de segurança e o sistema dela é muito sensível a qualquer tipo de situação anormal.
“Qualquer anormalidade provoca a paralisação do seu funcionamento. A gente precisa que a urna esteja muito estável no dia da eleição. Os testes servem para detectar a origem do problema para então fomentar soluções, projetar esse problema na escala de uma eleição nacional e tentar resolver antes que eles aconteçam. Um problema desses no dia da eleição é muito impactante para a votação, por isso, a importância de se prevenir”, afirma Azevedo.
 

Ao todo, 850 urnas estão passando por revisão em Ponta Grossa (Foto: Fábio Matavelli)

 

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