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Lâmpadas de LED ainda estão em fase de testes

A Prefeitura de Ponta Grossa sancionou, em 2017, a Lei 12.892 que prevê a priorização no uso de lâmpadas de LED na iluminação pública. De acordo com a proposta, esses equipamentos permitiriam que a cidade tivesse uma economia milionária, devido ao menor consumo de eletricidade gerado por esses equipamentos, em relação às lâmpadas comuns. No entanto, o município ainda está na fase de estudos para verificar como será feita a aquisição e instalação.

De acordo com a presidente da Afepon, Danielle Schlumberger, em âmbito geral, a total migração da iluminação pública para a tecnologia de LED pode proporcionar uma economia muito grande para o município. “Por isso estamos estudando a melhor forma possível para que isso aconteça. Isso porque, além de ser uma tecnologia recente, o LED exige, atualmente, um investimento muito maior para a aquisição das luminárias se comparado ao sistema convencional e o Inmetro estabeleceu apenas recentemente os requisitos de qualidades necessários para as empresas que atuam no mercado”, explica. Segundo ela, somente com base nos reflexos dessas situações, será possível começar a planejar de forma mais ampla e precisa a modernização do parque de iluminação pública da cidade.

A cidade possui 45 mil pontos de iluminação pública, mas apenas 86 luminárias com a nova tecnologia foram adquiridas. Quatorze foram instaladas no entorno do Lago de Olarias e outras 72 na pista de caminhada do Parque Ambiental.

 

Lago de Olarias

Para que se tenha uma ideia do custo dessas lâmpadas, o município está licitando a iluminação da rua Ivo Mendes Barreto, no entorno do Lago de Olarias. No local, a compra e instalação de 75 luminárias em LED devem custar cerca de R$ 191,8 mil. Também já foi licitada a iluminação do Complexo inteiro do Lago de Olarias. O valor, com mão de obra e material, ficou em R$ 463,7 mil para 177 lâmpadas.

 

Economia

De acordo com a Afepon, se todas as lâmpadas da cidade fossem substituídas, a economia seria de aproximadamente 40% ou 781 mil kWh a cada mês. Também corresponderia a uma economia de R$ 3,6 milhões ao ano. Mas existem questões técnicas que ainda precisam ser detalhadas para que esse objetivo seja atingido. Enquanto isso, foram instaladas outras, em caráter de teste em vias de diferentes regiões da cidade. A Afepon informa que está realizando testes pontuais em algumas áreas que nos permitirão estabelecer quais os critérios técnicos mais indicados para as ruas e praças do município, incluindo potência e distribuição.

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