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Leitura melhora desempenho de alunos nas escolas municipais

A rede municipal de Educação aposta na leitura como um dos pilares do aprendizado de seus 31,5 mil alunos. Um exemplo é a Escola Municipal Fioravante Slavieiro, na Vila Baraúna, onde são realizados quatro projetos de leitura: Posso ler, Sacola da Leitura, Maleta da Leitura e Cordel. Neles, toda a escola entra em contato com os livros. As ações têm proporcionado mudanças não apenas no desenvolvimento da leitura de textos em sala de aula, mas também contribuem para melhorar a escrita dos alunos e o comportamento social, dentro e fora da escola.

Segundo a diretora, Magali Conceição, a leitura é também um instrumento pedagógico. “Ela desenvolve o aluno como um todo. E alcançamos isso, eles melhoraram não só a leitura, mas o vocabulário, a comunicação e a escrita”, explica a diretora. O projeto foi se tornando popular entre as crianças e precisou ser ampliado. Atualmente são entregues cinco maletas de leitura, uma para cada turma da escola. Por meio delas, 25 famílias entram em contato com a literatura em seus lares.

O retorno, para as professoras, foi rápido. O filho da Marlene Lemos, o aluno Gabriel Lemos, que antes de ingressar na escola municipal e participar do projeto se dizia uma criança tímida e introspectiva, foi um dos que bebeu na fonte da Literatura e transformou-se para melhor. “O Gabriel mudou totalmente, ele está não só escrevendo melhor como está mais desenvolto até para conversar com as pessoas”, conta a mãe do menino, que costuma ler os livros para o filho antes dele dormir.

Para Gabriel, ter contato com o mundo da leitura tem ampliado o conhecimento que ele tem sobre o mundo. “Com os livros eu aprendi várias coisas, entre elas que a lua não é feita de queijo, aprendi a não ter vergonha de falar e também a gostar de contar as histórias para as pessoas e passar o que eu aprendi lendo”, declara Gabriel, aluno do segundo ano.

Na metodologia do projeto ‘Posso Ler’, os estudantes vão a outras salas de aula contar histórias para as crianças menores. Eles narram, mostram as imagens, comentam sobre elas e ainda fazem perguntas às crianças. “Aqui a gente aprende, ensina os outros alunos e mostra o quanto é legal ler livros”, disse a aluna Ana Alice Aggio, que está no 5º ano.

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