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Lumiére estreia documentário produzido em Londrina

Há cerca de 31 anos, no dia 10 de dezembro de 1987, sete homens invadiram a agência central do maior banco de Londrina, mantendo mais de 300 pessoas como reféns ao longo de 7 horas. Do lado de fora, 5 mil pessoas começaram a gritar a favor dos bandidos e contra o governo Sarney. Trata-se do sequestro mais longo de um grande número de pessoas no Brasil. Os bandidos exigiram 30 milhões de cruzados que foram colhidos de banco em banco. Após horas de negociação, a quadrilha fugiu com um valor aproximado do exigido, levando 14 reféns. A história é verídica e tema do documentário ‘Isto (não) é um Assalto’, que estreia no Cinemas Lumiére de Ponta Grossa nesta quinta-feira (6).

Produzido este ano pela Kinopus, com roteiro, direção e montagem de Rodrigo Grota, e produção de Guilherme Peraro, o filme apresenta o assalto sob o ponto de vista dos assaltantes, dos reféns, dos policiais, da imprensa e da população. Ele poderá ser assistido na sala 1, às 19h e 21h.

O documentário teve pré-estreia em Londrina cidade no dia 21 de novembro e entrou em cartaz no dia seguinte. Desde então já teve mais de mil espectadores ao longo de 40 sessões. A partir desta quinta o filme também poderá ser visto em Curitiba (Cinesystem Cinemas).

Produzido com patrocínio da Prefeitura de Londrina via Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura), o filme mostra o mais longo sequestro de um grande número de pessoas na história criminal brasileira.

Equipe

‘Isto (não) é um Assalto’ é o segundo longa-metragem da produtora Kinopus, que também está distribuindo o filme. Na equipe do documentário, alguns parceiros habituais da produtora, como o músico Rodrigo Guedes, das bandas Grenade e Killing Chainsaw. O cartaz do filme foi criado pelo trio de designers Guilherme Gerais, Marcus Bellaver e Pablo Blanco. A direção de arte é de Guilherme de Martino. A edição das entrevistas é de Flávia Fodra, que contou com assistência de montagem de João Vítor Moreno. O filme ainda conta com som direto de Bruno Bergamo, pós-produção de som de Felipy Andrade & Otávio Santos (Overdub), DCP de William Biagioli, e pós-produção de imagem de Guilherme Delamuta.

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