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Mãe auxilia no tratamento da filha com Síndrome de Down

Fisioterapeuta e mãe da Maria Helena, de 2 anos e 7 meses, Hélida Cristina Campos Schneider, passou por momentos de medo e angústia ao descobrir, ainda durante a gestação, que a filha nasceria com Síndrome de Down. "Apareceu no ultrassom uma alteração no coração dela. Então fomos a Curitiba e lá confirmamos a síndrome. Fiquei bastante assustada. Passei por acompanhamento psicológico, mas depois consegui aceitar melhor", explica.

O maior receio de Hélida era por tudo que passaria após o nascimento da filha. "Comecei a conversar com famílias e enxergar com outros olhos. Mas, assim que ela nasceu, o pediatra me deixou péssima ao falar que ela nunca iria estudar em uma escola normal. Procurei acompanhamento com uma médica de Curitiba, especializada em Síndrome de Down, que desmistificou e eu fiquei mais tranquila", relatou.

Acompanhamentos

Maria Helena estuda atualmente em escola normal e realiza todas as terapias necessárias para o seu desenvolvimento. Hélida, que é fisioterapeuta, insere atividades diárias na vida da filha. "Ela realiza acompanhamentos com fonoaudiólogo, além de sessões de psicomotricidade para melhorar as funções motoras e psíquicas; além de sessões para melhorar a marcha dela", diz a mãe.

Hélida destaca ainda que ainda é muito necessário que a sociedade deixe de olhar as pessoas com a síndrome com certo preconceito. "Elas têm uma vida completamente normal. Eu quero que a minha filha tenha autonomia para ela fazer o que quiser. Os profissionais médicos também precisam buscar atualizações sobre o assunto para não falarem absurdos como eu ouvi quando a Maria Helena era bebê", destacou.

Desenvolvimento

O médico ortopedista pediátrico, Eduardo Mattos, explica que a principal forma de desenvolvimento para crianças com Síndrome de Down é estimular diversos tipos de atividades. "É preciso uma dedicação no desenvolvimento cognitivo e motor. É ainda mais necessário levar à criança para um convívio social, com atividades no âmbito escolar, atividades esportivas, que otimizam esse desempenho", aponta.

De acordo com o especialista, as famílias também podem buscar apoio regular com médicos especialistas ao longo do crescimento da criança. "Sabemos que a Síndrome de Down tem vários graus, que variam de leves a graves. Por isso, a importância do acompanhamento com fonoaudiólogos, fisioterapeutas e ortopedistas que vão avaliar os pés das crianças e indicar palmilhas especiais para a prática de atividades", destaca Mattos.

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