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Mais um suspeito é preso pela morte de Copetti Neves

A Seção de Homicídios da Polícia Civil, da 13ª Subdivisão Policial, prendeu mais um suspeito da morte do policial militar reformado tenente-coronel Waldir Copetti Neves. O homem foi preso na última quarta-feira (12) na cidade de Capanema (PR).

O crime ocorreu no dia 29 de outubro em frente à propriedade da vítima. Copetti foi encontrado em óbito dentro do seu veículo e, segundo a polícia, teria sido morto com 13 disparos de arma de arma de fogo, todos efetuados na cabeça. Ainda no mês passado, a polícia prendeu um agricultor que também estaria envolvido no assassinato.

Além do mandado de prisão do rapaz, expedido pela comarca de Ponta Grossa, o suspeito também tinha um mandado de prisão oriundo do estado de Mato Grosso pelo crime de outro homicídio.

"Ele foi preso pelos investigadores da delegacia de Ponta Grossa que se deslocaram até esta cidade. Agora aguardamos a transferência deste suspeito para Ponta Grossa para podermos interrogá-lo", disse o delegado responsável pelas investigações, Jairo Luiz Duarte de Camargo.

Prisão

Ainda no mês passado, após um período de investigações, a Polícia Civil identificou as imagens do veículo do agricultor que teria passado próximo ao local do crime. "O veículo que vimos nas imagens é dele. Inicialmente, ele negou que esteve no local dos fatos e que teria visto o coronel morto. E ainda indicou outra pessoa que teria utilizado a arma dele para efetuar este homicídio", relatou o delegado responsável pelas investigações, Jairo Luiz Duarte de Camargo.

Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido motivado em decorrência de uma dívida que o agricultor tinha junto ao coronel. "Eles eram muito próximos e o suspeito era arrendatário das terras do Copetti. A motivação inicial seria uma dívida. Mas não descartamos outras hipóteses que possam ter a ver com este homicídio".

Crime

Copetti Neves havia acabado de deixar sua propriedade, quando teria sido surpreendido no que foi descrito pelo comandante da PM como uma aparente tocaia.

Na época, o delegado Maurício Souza da Luz, que trabalhou ao lado da delegada Tânia Mara Sviercoski no local do crime, informou a forma como os tiros foram efetuados. "Foram seis tiros calibre 12 e pelo menos outros sete calibre 40. O levantamento preliminar mostra que todos foram disparados de fora do carro, ao lado da porta do motorista", disse.

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