Em contrapartida ao crescimento da construção civil em maio em Ponta Grossa verificado através da expedição de alvarás, as expectativas para o setor são menores que as do ano passado, pelo menos em relação ao potencial de consumo na cidade. Os materiais de construção são a segunda categoria com maior retração no potencial de consumo de Ponta Grossa em 2020, registrando queda de 54% frente ao valor projetado para 2019. Os dados são do instituto de pesquisa IPC Marketing Editora.
R$ 329,54 milhões a menos devem ser gastos neste ano em materiais de construção na cidade. Entre as 22 categorias consideradas pelo estudo, em valor total estes produtos ocupam a sexta posição, com potencial de consumo de R$ 279,72 milhões – o equivalente a quase metade (46,94%) do previsto para a categoria em toda a região dos Campos Gerais.
A classe econômica urbana de Ponta Grossa que mais deve comprar materiais de construção é a B, que deve ser responsável por metade (50,8%) dos gastos mesmo sendo apenas 24% da população da cidade. Em segundo lugar figura a classe C, na qual são incluídos 54,8% dos domicílios urbanos, que deve consumir 29,6% do potencial dos produtos.
A classe A, que representa apenas 2,2% total de domicílios da cidade, deve gastar 14% do total de materiais de construção e a D/E, que totaliza 19% das residências, representa a menor parcela do potencial de consumo da categoria, com 5,5%.
