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Médicos do Hospital da Criança ameaçam suspender atividades

Integrantes do corpo clínico do Pronto-Atendimento Infantil (PAI) do Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira protocolaram, junto ao Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), uma carta na qual apontam a intenção de suspender atendimentos em Ponta Grossa. O motivo seria o atraso no pagamento de honorários referentes ao mês de setembro.

No documento, os plantonistas do PAI destaca que, se o pagamento não for regularizado até esta sexta-feira (24), as atividades do PAI podem ser parcialmente suspensas, sendo mantidos apenas atendimentos de urgência e emergência. Segundo o documento, assinado por diversos médicos, os atrasos estariam ocorrendo com frequência.

Consultado acerca do recebimento da carta, o CRM-PR informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que a central em Curitiba ainda não havia recebido o documento protocolado em Ponta Grossa na última quarta-feira (22). No entanto, lembrou que uma eventual suspensão nos serviços do HC só pode ocorrer desde que seja comunicada com, pelo menos, um mês de antecedência. Ou seja, o serviço só poderia ser suspenso a partir de 22 de dezembro.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a Prefeitura contestou a informação, e declarou que os pagamentos junto à empresa contratada para administrar o corpo clínico do Hospital estão todos em dia, e que, segundo a empresa, os repasses também estão regularizados.

 

Nota da Prefeitura

“Os médicos do corpo clínico do Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira, assim como os demais 2.100 servidores lotados na Secretaria Municipal de Saúde, estão com seus salários rigorosamente em dia, inclusive a primeira parcela do 13º salário foi paga antecipadamente no dia 28/07/2017. A Secretaria Municipal de Saúde possui contrato firmado com empresa de prestação de serviços médicos justamente para complementar a escala de trabalho dos profissionais pertencentes ao quadro próprio, competindo a esta o pagamento em dia dos profissionais médicos por ela contratados”.

 

Empresa nega atraso

Ainda segundo a nota da Prefeitura, “por força do contrato firmado entre as partes, a administração municipal tem prazo de 30 (trinta) dias para pagamento do valor dos serviços prestados, contados da data em que for feita a solicitação de pagamento. Em contato com o representante legal da contratada, foi assegurado que esse [suposto atraso] não é o posicionamento oficial da empresa e que não existe risco de paralisação dos serviços”.

Segundo a Prefeitura, risco de suspensão está descartado (Fábio Matavelli)

 

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