Integrantes do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual aproveitaram a visita do governador Beto Richa a Ponta Grossa, na quinta-feira (7), para entregar um documento reivindicando algumas obras, em especial esforços para agilizar o mais breve possível a construção da Casa de Custódia e a para que o governo autorize a implantação de uma unidade da Central de Abastecimento do Paraná, na região dos Campos Gerais. O documento foi entregue pelo integrante do Movimento e juiz federal, Antônio César Bochenek.
O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, apontou que dará atenção especial à instalação de uma unidade do Ceasa. "Não sei se cabe a instalação de uma unidade como do porte de Curitiba, mas podemos pensar em algo inicial que possa atender a demanda", frisa.
Sobre a Casa de Custódia, as discussões já se arrastam por anos. Conforme o governador, ela está entre 11 obras previstas – e que incluem construção de novas penitenciárias, casas de custódia e ampliação de estruturas existentes. "Estas obras já deveriam ter sido inauguradas, mas devido à burocracia, problemas com governo federal e projetos errados, o processo atrasou em mais dois anos. Mas, agora está em andamento", completa Richa. Em junho deste ano, processo licitatório definiu empresa que realizará os projetos de adequação. A unidade tem orçamento total de aproximadamente R$ 10 milhões.
O governador atribui ainda o aumento no número de detentos às ações mais ostensivas das forças de segurança. "Contratamos mais 11 mil policiais, compramos três mil viaturas, armas de longo alcance, mais de mil pistolas, e mais um lote que está para chegar", aponta.