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IML de Ponta Grossa está em espaço provisório há seis meses

A Secretaria de Esstado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) informou, via assessoria de imprensa, que não há nada formalizado ainda em relação à criação de um novo prédio que receberia os profissionais do IML de Ponta Grossa.

No último dia 20 de fevereiro a prefeitura de Ponta Grossa anunciou uma parceria com a UEPG, que deve permitir a criação do Sistema de Verificação de Óbitos (SVO), que seria responsável por identificar causa das mortes em situação que não envolvem crimes. Mas isso passa pela construção de um novo imóvel, destinado ao trabalho das equipes do IML. Embora a UEPG tenha anunciado a disponibilização do terreno e prefeitura tenha um projeto pronto que prevê investimento de cerca de R$ 5 milhões e conclusão de obras em dois anos, a Sesp continua trabalhando com a expectativa de retornar o IML ao seu prédio antigo, que está à espera de reformas.

Desde agosto do ano passado, o IML deixou o prédio da Nova Rússia e foi instalado em contêineres, provisoriamente em espaço anexo ao Hospital Universitário, em Uvaranas. As equipes devem ficar nos contêineres até que as obras no prédio antigo estejam finalizadas. No entanto, não há previsão para início dessas obras.

“Duas licitações foram abertas para a reforma do prédio onde funcionava o Instituto Médico Legal de Ponta Grossa, mas não houve nenhum participante. Após isso, ocorreu a abertura de um novo certame, na modalidade de convite, mas também não gerou interesse. O projeto, então, retornou para a Paraná Edificações, que fará uma nova licitação ainda no primeiro semestre deste ano”, detalhou a assessoria de imprensa da Sesp. Os contêineres não podem receber cadáveres em decomposição, o que vem obrigando as equipes a transportar corpos por longas distâncias apenas para formalizar sua identificação e registrar a causa da morte, muitas vezes natural. 

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