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O que pensam os senadores do Paraná sobre reforma

Entre os senadores paranaenses, Oriovisto Guimarães (Pode), Alvaro Dias (Pode) e Flavio Arns (Rede), a promessa é de muita discussão do texto que virá da Câmara. Para o senador Oriovisto, já é consenso entre os senadores que a inclusão dos Estados e Municípios ficará para uma PEC paralela. "Nós queremos aprovar a reforma da Previdência do mesmo jeito que vier da Câmara dos Deputados, sem alterar nada. Porque se alterarmos alguma coisa, obrigatoriamente o texto precisa voltar para a Câmara e começa um pingue-pongue. A reforma já traz uma economia de R$ 900 bilhões e por isso precisa ser colocada em prática o quanto antes. Assim que ela for aprovada, vamos começar de novo uma PEC isolada tratando os entes federados, que deve tramitar rapidamente no Senado e vai para a Câmara", aponta.

O senador Alvaro Dias, por sua vez, também defende a inclusão de Estados e Municípios na reforma, e também através de uma PEC paralela. "Os Estados e Municípios estão quebrados. A dívida financeira é muito alta. Precisamos desta mudança", ressalta.

Flavio Arns destaca que é preciso primeiro uma ampla discussão antes que se tome alguma decisão. "Ao chegar ao Senado, a reforma da Previdência será debatida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e,  posteriormente, pelo plenário. Temos que analisar, inicialmente, o texto final aprovado pela Câmara dos Deputados. Na sequência, buscaremos analisar a proposta aprovada em conjunto com estados e municípios para nos posicionarmos", frisa.

No Senado, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos pelo Plenário. Para a aprovação, são necessários 3/5 dos votos (49) em cada turno. Se o Senado aprovar a proposta recebida da Câmara integralmente, o texto é promulgado em seguida pelo Congresso Nacional, tornando-se uma emenda à Constituição.

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